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Esquema de corrupção

PSDB pede à Procuradoria que investigue irregularidades no Ministério dos Transportes e omissão na CGU

Acompanhado por quatro tucanos, o líder da bancada na Câmara, Duarte Nogueira (SP), pediu nesta terça-feira (5) ao Ministério Público Federal que investigue suposto esquema de superfaturamento de contratos firmados pelo Ministério dos Transportes, conforme revelou a revista “Veja”. Em representação à Procuradoria Geral da República, o parlamentar solicita a abertura de inquérito para apurar as denúncias de fraude em licitações, improbidade administrativa e corrupção.

Com o documento, Nogueira pretende esclarecer a participação no escândalo do ministro Alfredo Nascimento, do ex-chefe de gabinete Mauro Barbosa, do ex-assessor Luiz Tito Bonvini, do diretor afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, e do ex-presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves.

Em outro documento, o líder quer saber se houve omissão do ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, em apurar possíveis irregularidades praticadas em obras da pasta dos Transportes. À imprensa, Hage afirmou que irregularidades “estão no DNA do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)”.

Nogueira afirma que o objetivo é elucidar as graves denúncias de “Veja”. Segundo o tucano, os fatos apontam para a existência de novo mensalão, conforme batizou a revista. “Há um indício profundo de corrupção passiva, de improbidade administrativa, superfaturamento de obras e conduta inadequada para um gestor público. No caso da CGU, omissão e prevaricação do controlador-geral”, explicou.

Além de Nogueira, os deputados Antonio Imbassahy (BA), Vanderlei Macris (SP), Otavio Leite (RJ) e Rui Palmeira (AL) foram à Procuradoria Geral da República.

“Aquilo que a própria CGU está deixando de fazer é o papel da oposição e estamos desempenhando independente daquilo que a gente vê no Congresso: uma total e absoluta blindagem da base do governo em relação a todas as iniciativas de fiscalizar (irregularidades)”, afirmou Macris.

Pela manhã, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), também protocolou junto à PGR um pedido de investigação do esquema. Segundo o documento, “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio constitui o delito de peculato”.

FONTE: Blog das Bancadas

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