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Mensalão: João Paulo Cunha, réu e candidato

Nesta quarta-feira, 8, está marcada a sustentação oral do advogado que fará a defesa do deputado e candidato à prefeitura de Osasco, João Paulo Cunha (PT-SP), no julgamento do processo do mensalão petista. Ele responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Pelos crimes cometidos, pode ser condenado a 42 anos de prisão.

No segundo dia do julgamento, na última sexta, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação do petista por ter contratado de forma irregular a agência SMP&B, de Marcos Valério, para prestar serviços de publicidade para a Câmara dos Deputados, em 2003, época em que era presidente da Casa.

João Paulo também teria contratado de forma irregular uma empresa de comunicação para prestar-lhe serviços diretamente. Gurgel afirmou ainda que o deputado desviou, em 2004, R$ 252 mil da Câmara dos Deputados em proveito próprio. Ele teria autorizado a subcontratação de uma empresa para a prestação de serviços que não foram executados. Quando foi acusado de participar no escândalo do Mensalão do PT, o deputado ainda ocupava a presidência. Foi descoberto um saque em nome de sua esposa no valor de R$ 50 mil no Banco Rural.

Ele livrou-se da cassação na Câmara. Já no processo do mensalão, responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Em 2010, elegeu-se para novo mandato de deputado federal.

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