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Produção em queda

Pela primeira vez desde 2007, a Petrobras vai fechar o ano com produção em queda. Símbolo da autossuficiência em 2006, a plataforma P-50 hoje produz mais água do que óleo. Inaugurada com pompa pelo então presidente Lula na bacia de Campos, tem capacidade para 180 mil barris diários, mas extrai apenas 70 mil. O resto é só água. A informação é do jornal “Folha de S.Paulo”.

Para os deputados Antonio Imbassahy (BA) e Walter Feldman (SP), a  autossuficiência em petróleo não passou de promessa. De acordo com eles, a inauguração da plataforma foi mais uma propaganda enganosa e agora revela a dramaticidade da produção do material no país. No segundo trimestre, a empresa registrou o primeiro prejuízo em 13 anos, de R$ 1,3 bilhão.

“Essa informação é mais um fato corriqueiro dos graves problemas que acontecem com a Petrobras. A estatal, que se dizia com capacidade de autossuficiência, na verdade revela uma companhia utilizada politicamente, com estrutura degradada, gestão ineficiente e com incapacidade de dar respostas que o Brasil precisava nesse momento da história”, apontou Feldman.

Conforme lembrou o tucano, a Comissão de Minas e Energia recebeu recentemente a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deu um cenário animador do que a empresa iria fazer com a saída de José Sérgio Gabrielli. Segundo Feldman, Gabrielli transformou a estatal numa instância de interesses políticos.

“Mostra que todo o anúncio, toda festa feita à P-50, na verdade só serviu para  dificultar o abastecimento do Brasil e a produção adequada de barris que já esperávamos ter superado”, disse.

De acordo com o deputado, é preciso investir na Bacia de Campos para ajudar a aumentar a produção. De acordo com ele, os aportes também devem ser feitos em tecnologia, ciência, pesquisa e em melhoria da performance do ponto de vista da ampliação do  parque tecnológico. “Mas infelizmente nada disso aconteceu nesse período. Foi tanto anúncio e propaganda enganosa que agora revela a dramaticidade da produção de petróleo no nosso país”, reiterou.

O exemplo da produção da plataforma P-50 exemplifica a  administração da Petrobras durante o governo Lula, segundo Imbassahy. Ele lembrou que a própria presidente Dilma demitiu Gabrielli por ter verificado que a estatal não estava cumprindo suas obrigações, além dos prejuízos bilionários e de indícios de superfaturamento.

“Vemos com a P-50 o retrato do que foi a administração da Petrobras no passado, que trouxe graves prejuízos para o Brasil e, sobretudo, para os acionistas minoritários, que viram seu dinheiro ser perdido por conta de uma gestão precária e inconsequente do governo Lula”, afirmou.

O deputado lembrou que essa é a marca do governo petista: fazer propaganda sem mostrar resultados. “O que aconteceu foi uma espécie de estelionato eleitoral, em que a candidata tirou partido da situação. Uma plataforma que poderia produzir 180 mil barris acaba tirando mais água do que petróleo. É uma coisa que estarrece a  população”, lamentou. Segundo Imbassahy, é preciso seriedade no trato da coisa pública e, em especial, com a Petrobras, que é símbolo de orgulho dos brasileiros.

Da liderança do PSDB na Câmara

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