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Baião de dois

A doença é grave, contagiosa, de curto período de incubação, se cronifica com freqüência, sempre é diagnosticada, mesmo que tardiamente, e muitas vezes leva o paciente a inanição ou morte política.

Poderia ser essa uma definição médica para a chamada mentira política, institucionalizada há muito tempo na nossa república e levada ao paroxismo por Lula, o PT e seus aliados, Skaf inclusive.

Na sua fala com jornalistas durante evento com o setor da habitação mostra desconhecimento ou má fé. Dois aleijões inaceitáveis num pretenso candidato ao governo de São Paulo.

Errou ou mentiu quando disse que o TRE não o havia condenado quando, na última terça feira, os jornais de maior circulação em São Paulo estamparam a condenação imposta ao PMDB, por divulgação pessoal de SKAF, a perda de 40 minutos no rádio e 40 minutos na televisão do seu tempo de propaganda eleitoral gratuita.

Errou ou mentiu novamente quando diz que essas ações se devem ao desespero de governantes ou partidos preocupados com a renovação ou modernidade. Imita seu novel padrinho Lula que, como ele, chama os que respeitam as leis e o dinheiro público de conservadores.

A acusação de propaganda eleitoral antecipada e proposta de multa de mais de 30 milhões foi do Ministério Público Eleitoral, isento e independente como todo o poder judiciário.

Melhor faria Skaf se cuidasse da indústria paulista, vivendo uma fase muito difícil, inclusive por ações intempestivas e incorretas do seu presidente na questão energética, sobre a qual mantém estratégico mutismo.

 Afinal é daí que surgem rumores de associados interessados em devolver a FIESP para aqueles que se preocupem,efetivamente, em cumprir com o seu papel na defesa do empresariado e da industria brasileira.

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