Partido com a terceira maior bancada da Câmara, o PSDB teve atuação marcante na Câmara ao longo do semestre. Dias antes de assumir a Liderança, o deputado Bruno Araújo (PE) afirmou: “Mais do que um partido de oposição, o PSDB tem que se firmar como uma legenda de posição clara.” E foi isso que aconteceu na primeira metade do ano.
No período, a agremiação apoiou projetos em benefício do país e também cumpriu seu papel como oposição, ao apontar erros e sugerir soluções nas políticas públicas e decisões do governo federal. Entre as diversas ações, apresentou formalmente ao Planalto um plano de reengenharia administrativa, apoiou a destinação de 10% do PIB para a Educação e convocou ministros para explicar denúncias, como ocorreu com Ideli Salvatti (Relações Institucionais). E no penúltimo dia dos trabalhos legislativos, ajudou a aprovar emenda de Araújo que zera os impostos nos produtos da cesta básica.
Em entrevista à TV 45, o líder destacou propostas importantes aprovadas pela Câmara – como o Código Florestal e Lei Geral da Copa – e destacou o preparo dos correligionários. “A nossa bancada, que é muito qualificada e extremamente unida, exerceu um papel de resistência necessário em qualquer democracia”, apontou o tucano.
A falta de coragem do governo petista para fazer as reformas essenciais ao país foi um dos alertas feitos reiteradamente pelo PSDB na Câmara. “O forte impacto da crise internacional poderia ter sido amenizado se isso tivesse acontecido”, avaliou Bruno Araújo. Pelo segundo ano seguido o Brasil registrará o que sendo chamado de “PIBinho”, fruto não apenas da crise externa, mas também da inação e de erros na condução da política econômica.