A tarde desta sexta-feira (28/9) foi de muito carinho e nostalgia para José Serra, que visitou a Mooca, bairro da Zona Leste da capital onde nasceu. E com direito a visitar o comércio local e a rua onde morou na infância, numa vila na Rua da Mooca, na companhia de duas tias. Ao longo do trajeto, muitos beijos, abraços, fotos e manifestações de apoio. O candidato ainda aproveitou a ocasião para reafirmar seu compromisso de incentivar o ensino técnico na capital a partir da criação do Sistema Municipal de Ensino Técnico e Profissionalizante em parceria com o governo do Estado.
“Quando morava na Mooca, tudo o que eu queria era fazer algum curso técnico ou profissionalizante”, disse Serra. “Vamos trabalhar para oferecer mais ensino técnico em São Paulo.”
Enquanto caminhava pelo comércio da Rua da Mooca, o candidato foi surpreendido por gestos como o da locutora da Perfumaria Sumirê, Ariadne Medina, de 30 anos, que, ao vê-lo, começou a cantar, ao microfone, na porta da loja, o jingle “Serra Já”. “Vou votar no Serra sim”, disse Ariadne. “Por tudo o que ele já fez e pelo que ainda vai fazer.”
Depois de uma parada na Padaria Estoril, na mesma via, Serra ainda passou na sede da doceria Di Cunto, na Rua Borges Figueiredo, uma das mais tradicionais do bairro. Não saiu de lá sem antes provar os profiteroles de creme cobertos com chocolate oferecidos a ele pelos responsáveis pela empresa.
O próximo ponto do tour foi também o mais emocionante. Depois de parar alguns minutos na frente da Escola Estadual Antonio Firmino de Proença, onde estudou dos 6 aos 17 anos, com alguns intervalos nos quais passou por outras instituições, Serra foi até a Villa da Mooca, onde morou durante a infância.
Instalada na própria Rua da Mooca, a vila pode não ser exatamente igual ao que era antes. Mas, mesmo assim, despertou muita nostalgia. “Todas as casas eram baixinhas, só com o térreo. Não eram sobrados como agora”, lembrou. “Sempre me emociono quando venho aqui.”
Segundo Dona Carmelita, uma das tias de Serra que o acompanhou no passeio, o sobrinho é, até hoje, um moquense apaixonado. “Ele sempre vem aqui”, disse ela. “É como um filho para mim e, desde pequeno, tem vocação para a política. Serra nasceu para ajudar o povo”, garantiu Dona Carmelita, de 80 anos, ela também uma eleitora da Mooca que vai votar Serra 45 no próximo dia 7.