Nosso candidato à Prefeitura de Sorocaba, Antonio Carlos Pannunzio, respondeu à uma série de perguntas do Jornal Cruzeiro do Sul, sob o tema habitação. Confira suas principais propostas:
Pergunta: Sorocaba tem registrado nos últimos anos uma taxa de crescimento populacional maior que a média do Estado e de muitos municípios do mesmo porte. Com isso, somando-se ao novo boom de crescimento industrial da cidade, o problema habitacional tende a agravar-se. O sr. sabe qual é o déficit habitacional do município e o que pretende fazer para enfrentá-lo no futuro? Nos últimos anos, os conjuntos habitacionais construídos na cidade foram destinados, prioritariamente, para moradores de áreas de risco. Qual a possibilidade de serem criados novos conjuntos destinados a pessoas de baixa renda ou mesmo de classe média que não necessariamente moram hoje em áreas de risco ou áreas invadidas?
Resposta do Pannunzio45:
É importante retomar como prioridade de governo a construção de moradias para todas as faixas econômicas, desde as de menor renda, que recebe até três salários mínimos, e também para a chamada classe média. Existem financiamentos para famílias de todas as categorias econômicas, tanto da CDHU como do programa Minha Casa Minha Vida. Quero envolver ainda as cooperativas habitacionais, como fizemos no passado, quando eu fui prefeito e pudemos entregar mais de 5 mil moradias aos sorocabanos. Segundo números divulgados pelo próprio Cruzeiro do Sul, Sorocaba tem hoje um déficit habitacional de 12 mil moradias. Faremos um estudo abrangente para verificar a realidade habitacional de Sorocaba e trabalharemos para a solução. Nossa proposta de governo é obter parcerias com a CDHU do governo do Estado e o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, para a construção do maior número possível de unidades. A meta é construir mais de 5 mil moradias, como pudemos entregar nos quatro anos de governo entre 1989 e 1992. Vamos incluir nos programas as famílias que vivem em áreas de risco, mas nossa proposta vai pautar pela abrangência.
A par da construção de casas ou apartamentos, investiremos na regularização de imóveis, uma ação necessária para dar a garantia de que as moradias construídas e ocupadas pelas famílias são delas de direito. Sou autor da lei federal que permite às prefeituras a regularização fundiária e percorremos, em nossas caminhadas, bairros de Sorocaba em que, há anos, as famílias aguardam a legalização. Nosso compromisso é com a regularização das moradias das famílias que moram nesses bairros. Outra ação que vamos implementar na Prefeitura é a desburocratização da aprovação de projetos das habitações. Também iremos criar um sistema on-line para agilizar o processo de aprovação de projetos. Tudo isso visando a facilitar para os sorocabanos que constroem suas casas. É assim, com as construções de casas, Sorocaba cresce cada vez mais. Com o governo do prefeito Vitor Lippi, Sorocaba vive um momento especial de desenvolvimento. Daremos continuidade às boas políticas públicas implementadas por Vitor Lippi e, como ele, desejamos que o crescimento da cidade seja planejado. Esse planejamento envolve também as cidades conturbadas com Sorocaba, ou seja, os municípios vizinhos.
Por essa razão, nós iremos fazer um trabalho regional de desenvolvimento. O prefeito de Sorocaba tem liderança natural para influir no crescimento de toda a região. Vamos trabalhar conjuntamente com os demais prefeitos para harmonizar o desenvolvimento social e econômico. Torna-se importante, por exemplo, que as empresas não fiquem todas em Sorocaba. A Toyota já está instalada e em pleno funcionamento em Sorocaba, mas a montadora estará também na região. Ela anunciou que a fábrica de motores será instalada em Porto Feliz. Votorantim terá o centro de distribuição da mesma Toyota. Nossa proposta é de que o processo de instalação de indústrias não se concentre apenas em Sorocaba, que possa ser direcionado para as cidades próximas. O objetivo é de que Sorocaba e a região cresçam com qualidade de vida. Defendemos o desenvolvimento em conjunto e harmônico de Sorocaba e da região tanto econômico como populacional.
