osé Serra, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, participou na noite de ontem, 13 de setembro, da Caravana “Avança São Paulo!” em Perus, encontro regional de sua campanha com o bairro da Zona Norte.
O candidato tucano defendeu a criação de um Plano de Bairro para Perus, um projeto urbanístico que permita dar mais equilíbrio entre emprego e moradia na região, para que sua população não tenha que se deslocar tanto para chegar ao trabalho. Da mesma forma, o candidato disse que todos os outros bairros da cidade precisam de Planos, porque o bairro é a raiz de todos os seus habitantes: “Até hoje eu enxergo o mundo da janela da casa da Vila Operária em que nasci”, disse Serra.
Serra afirmou que “Perus está decolando, com vontade de prosperar”. Essa pujança causa problemas também: “A população de Perus triplicou, o policiamento, não. Temos que trazer a polícia para cá”, ressaltou.
Durante seu discurso, o candidato lançou uma ideia, que pretende estudar: “Que tal criar aqui um hospital especializado em traumas, juntando Prefeitura, Estado e as concessionárias?”.
Na região de Perus, a Prefeitura na gestão de Serra realizou uma das mais importantes e inovadoras revoluções na área ambiental, transformando o aterro sanitário Bandeirantes em uma fonte de energia elétrica suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil pessoas. A eletricidade vem da queima do gás metano, que é gerado pela degradação do lixo e que poderia causar mau cheiro e poluição. Além de reduzir a poluição e o mau cheiro, ao gerar energia com o fogo da queima, a Prefeitura pôde ganhar títulos concedidos pela ONU para quem reduz poluição.
E esses títulos, vendidos em leilão resultaram em milhões de reais que foram investidos na própria região de Perus, em melhorias na vida de sua população.
Serra disse que São Paulo não precisa ser conduzida, que esta “é uma cidade adulta, onde as pessoas têm vontade própria. São Paulo é uma cidade que está andando, só precisa ir mais depressa”.
O candidato pediu então a mobilização da população: “Política só faz justiça quando os bons se mobilizam. É muito fácil destruir uma administração, bastam seis meses”. E terminou seu discurso à comunidade presente dizendo: “Meu passado não me condena. Já fui virado pelo avesso. Em 30 anos de vida pública não há nenhum processo contra mim pendente”, concluiu.