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PSDB paulista reúne 300 vereadores tucanos para debater futuro do partido

Fonte: Veja

Enquanto avalia encerrar a federação com o Cidadania, legenda tucana discute a possibilidade de fusão ou incorporação a siglas como PSD ou MDB

O ex-prefeito de Santo André e presidente do PSDB de São Paulo, Paulo Serra, reúne nesta segunda-feira, 10, um grupo com mais de 300 vereadores tucanos que têm mandato no Estado para discutir o futuro do partido, que pode ser incorporado ou fundido a outra legenda, ou ainda formar uma nova federação. Nesta terça, Serra deve encontrar os nove deputados do PSDB e os três do Cidadania (com quem a legenda tucana forma uma federação) que ocupam cadeiras na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

“Essa reunião segue um cronograma. A gente tem feito as discussões internas do PSDB ouvindo muito a nossa base. Em especial, os que foram eleitos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e vereadores”, disse Serra. “Eles precisam opinar nesse processo da redefinição do PSDB para que a gente tenha ainda mais força nas eleições de 2026”, acrescentou o chefe estadual da legenda, que já se reuniu neste ano com os 22 prefeitos e 32 vice-prefeitos tucanos de São Paulo.

Três propostas estão na mesa de negociação entre tucanos. A mais antiga – e que parece ter esfriado – é uma federação com Podemos e Solidariedade. Hoje, o PSDB é federado com o Cidadania, mas a relação entre os partidos está desgastada e o futuro dessa aliança é também uma incógnita. A segunda alternativa para o futuro dos tucanos é se aliar ao PSD. O partido de Gilberto Kassab já conseguiu aglutinar boa parte dos prefeitos que eram do PSDB no seu partido.

A terceira opção, que encontra mais resistência entre os tucanos paulistas, é a aliança com o MDB. Deputados da Alesp e outras lideranças criticam, em especial, a falta de reciprocidade do prefeito da capital Ricardo Nunes, para quem o partido fez campanha no segundo turno das eleições de 2024. O apoio do PSDB a Nunes teria sido intermediado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas segundo integrantes do PSDB de São Paulo, não foi retribuído.

 

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