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PSDB: Sucesso nas eleições municipais

O Partido da Social Democracia Brasileira, o nosso PSDB, sai mais fortalecido das eleições municipais deste ano e com o reconhecimento popular de que somos a melhor alternativa político-partidária para comandar 701 prefeituras desse imenso Brasil, segundo levantamento do Instituto Teotônio Vilela (ITV).

A partir de janeiro do próximo ano, o PSDB comandará a vida de 18,3 milhões de pessoas, das quais boa parte delas vive em quatro capitais brasileiras: Maceió (AL), Manaus (AM), Belém (PA) e Teresina (PI).

Isso mostra a retomada de nossa força política no Norte e Nordeste e em relação à eleição municipal de 2008, que resultou em um aumento em 700 mil do número de pessoas que serão beneficiadas com a boa gestão de tucanos em seus municípios. O partido ainda elegeu 5.252 vereadores em todo o país, o que mostra a penetração nos municípios brasileiros.

Outro dado estatístico relevante para o PSDB é o fato de termos conquistado a preferência dos eleitores que vivem em 15 das 85 cidades com mais de 200 mil eleitores, um crescimento da ordem de 65%, já que há quatros anos elegemos prefeitos em nove dessas cidades.

As tucanas também tiveram um excelente desempenho eleitoral, assim como as mulheres de todos os partidos que se tornaram prefeitas de 666 cidades, um crescimento de 31,6% em relação a 2008, quando conquistaram 506 prefeituras. O número total de candidatas evoluiu em 21,3% de 2008 para 2012.

Nós, tucanas, temos muito o que comemorar. Nas eleições municipais desse ano conseguimos eleger 93 prefeitas em 20 diferentes estados, um crescimento da ordem de 25% em relação às eleições de 2008, quando 76 tucanas foram eleitas.

Esse resultado é fruto do trabalho do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher, apoiado pela direção nacional, que preparou e qualificou nossas filiadas para a boa gestão pública. Foram realizados encontros estaduais, municipais e o Congresso de Recife, que reuniu cerca de 1.000 tucanos de todas as unidades da Federação.

Mas todos esses números estatísticos não fazem, por si só, uma análise do que ocorreu nas eleições municipais de 2012. É preciso ver além deles e observar alguns pontos cruciais para o entendimento do que as urnas falaram para todos nós. Em primeiro lugar pode-se notar um claro desejo de mudança do eleitorado em relação ao PT e seu projeto hegemônico e antidemocrático, baseado em desvio de recursos públicos, como se viu no mensalão petista.

Não adiantou o empenho da atual presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente (que parece não ter saído da cadeira) em capitais importantes como Manaus e Salvador, onde os principais partidos de oposição infringiram derrotas contundentes com a eleição de nosso Artur Virgílio, com dois terços dos votos, e de ACM Neto, do DEM.

São dois exemplos emblemáticos, mas não são exceção. Mesmo em São Paulo, o nosso candidato José Serra – um político honrado e competente – obteve 44% dos votos na capital do maior colégio eleitoral do Brasil, um cacife eleitoral inquestionável e poderoso.

Mesmo com o governo federal há dez anos, com os frutos dos recursos do seu mensalão, com o uso da máquina pública federal, estadual e municipal, o PT não logrou a hegemonia que pretendia, nem onde saiu vitorioso, como em São Paulo. O povo brasileiro, em diferentes capitais, municípios e regiões brasileiras, disse não ao PT e aos seus candidatos. Sinalizou que não quer hegemonia, quer democracia! Onze partidos comandarão 26 capitais e 16 partidos os demais municípios brasileiros.

Os brasileiros não querem modelos como o venezuelano ou cubano. Querem um amplo espectro partidários, o debate de ideias, de posturas politicas. Querem avaliar quem é capaz e honesto para conduzir o seu dia adia. Mas, esse mesmo povo sinalizou para uma mudança, para uma renovação de nomes, de rostos e de políticos que possam capitalizar o momento que vivemos.

Nosso partido, como sempre faz, precisa avaliar as vitórias e derrotas e seguir os sábios ensinamentos do seu líder maior, o nosso presidente Fernando Henrique Cardoso, que com sua experiência política e conhecimento sociológico decretou o rumo a ser seguido pelos tucanos: “O PSDB precisa voltar a ter uma atitude muito mais próxima ao que o povo está sentindo hoje no Brasil. Nós temos que acompanhar essa mudança e, se possível, avançar mais. Pelo que eu vi, o PSDB, no conjunto do Brasil, vai se sair melhor do que estava antes. Mas isso não quer dizer nada. É bom mas não é suficiente. Tem que estar alinhado com o futuro”.

É uma boa análise e um bom começo para nossa discussão interna e com a sociedade.

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