O candidato à Presidência da República, pela coligação “Por um Brasil Decente” (PSDB / PFL), Geraldo Alckmin, se reuniu ontem à noite, em um hotel na capital de São Paulo, com deputados eleitos por outros partidos, além do PFL que faz parte da coligação com os tucanos. Estiveram representados o PPS, PTB, PMDB, PDT, PV e PSC.
Antes do encontro com Geraldo Alckmin, José Serra, que venceu a eleição para governador no primeiro turno, seu vice, deputado Alberto Goldman, o presidente estadual do PSDB de São Paulo, deputado Sidney Beraldo, o governador em exercício, Rodrigo Garcia (deputado estadual e Presidente da Assembléia Legislativa), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Guilherme Afif, que disputou a eleição para o Senado pela coligação e os representantes dos partidos se reuniram para traçar as estratégias para o segundo turno da eleição presidencial.
Também estiveram presentes prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, candidatos não eleitos para deputados, coordenadores regionais de campanha e militantes.
O ato marcou o início de uma mobilização muito grande no Estado de São Paulo, com o objetivo de aumentar ainda mais a votação de Geraldo Alckmin entre os paulistas, neste segundo turno.
Ao pedir o empenho nesta caminhada pela vitória, Geraldo Alckmin, ao lado de José Serra, chamou a atenção de todos para uma série de boatos falsos espalhados por petistas.
“Isso é desespero. Eu não demiti funcionário público em São Paulo. É só procurar quantos funcionários públicos eu demiti. Não demiti nenhum”, afirmou Alckmin, respondendo às acusações que seriam feitas privatizações e cortes no funcionalismo público.
“Não vou vender ativos do Estado. Não há razão. O que vou fazer é prestigiar instituições, carreira e concurso público, além de estimular a progressão funcional e não fazer o aparelhamento do Estado. As empresas (estatais) são orgulho do Brasil, não são do PT, mas do povo brasileiro. Vou trazer a iniciativa privada para ser parceira do governo, para ampliar a infra-estrutura do país. É PPP (Parceria Público-Privada) e concessões”, completou.
Outra grande mentira espalhada por militantes de seu concorrente é a de que o candidato acabará com o programa Bolsa-Família. “Essa afirmação não tem a menor procedência, até porque essa rede de proteção social foi criada no nosso governo, criada pelo PSDB. Vamos investir ainda mais na área social”. Para o candidato, tudo isso é obra de alguns ministros do governo Lula “que, ao invés de trabalhar, ficam fazendo campanha eleitoral em prédios públicos, transformando ministério em comitê eleitoral, querendo assustar as pessoas”.