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Acusados pela morte de Ceci Cunha irão a júri popular na próxima segunda

Brasília – A Justiça Federal em Alagoas realiza a partir da próxima segunda-feira (16) o julgamento dos acusados pela morte da médica e deputada federal Ceci Cunha (PSDB), de seu marido e de mais dois parentes, caso que ficou conhecido como “chacina da Gruta”.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998. A demora para o julgamento do caso é resultado de vários recursos interpostos, além de discussões acerca da definição da competência processual. A lentidão levou o processo a ser incluído no Programa Justiça Plena, do Conselho Nacional de Justiça, e sob a responsabilidade da Corregedoria Nacional de Justiça,  que tem a finalidade de monitorar o andamento de processos de grande repercussão social.

São réus no processo o ex-deputado federal Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros Silva. O Tribunal do Júri será no auditório da Justiça Federal em Alagoas.

O crime
Na noite do dia 16 de dezembro de 1998, horas depois de ser diplomada deputada federal pelo PSDB de Alagoas, a médica Ceci Cunha estava na casa do cunhado Iran Carlos Maranhão, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió, em companhia do marido, Juvenal Cunha, e da mãe de Iran, Ítala Maranhão, onde comemoraria a eleição, quando foi morta a tiros por pistoleiros. As outras três pessoas também foram assassinadas. Ceci Cunha foi atingida na nuca e morreu instantaneamente.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF), o então deputado Talvane Albuquerque, na época filiado ao PTN e suplente de Ceci na Câmara, foi apontado como mandante do crime. Na interpretação do MPF, ele queria o cargo e a imunidade parlamentar que dele adviria.

Os assessores e seguranças de Albuquerque, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram apontados pelo MPF como executores. A defesa dos acusados nega a autoria do crime.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Justiça Federal em Alagoas

 

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