O PSDB de São Paulo reuniu seus principais líderes para garantir a “arrancada final” de José Serra no 2º turno. Fernando Henrique, Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes, Alberto Goldman, Mendes Thame, Cesar Gontijo, deputados eleitos, candidatos, presidentes de diretório, coordenadores regionais; além de aliados como, Gilberto Kassab, Afif Domingos, entre outros, comandaram a reunião com 2 mil lideranças unidas para eleger Serra Presidente.
Foram traçadas metas e estratégias para essa reta final da disputa presidencial.
O presidente FHC abriu a reunião otimista com a vitória de Serra e não poupou críticas e comparações com o atual governo: “Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja”.
“Quero ver o presidente Lula que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso. Para que ser tão mesquinho” É isso que eu quero perguntar a ele. “Lula, por que isso, rapaz”” Você pegou uma boa herança, usou. O Serra vai pegar as duas heranças”.
Fernando Henrique também explicou que defendeu a Petrobras em seu governo: “e agora, vêm falar que eu queria privatizar a Petrobras”.
Ao falar das acusações do PT, FHC disse que os adversários “estão muito nervosos” por causa do segundo turno. “Caíram da cadeira. Nunca imaginaram que iriam ao segundo turno. O Lula sempre foi para o segundo turno. Por que a Dilma não iria” Só que agora ela vai às cordas com o nosso voto”.
Geraldo Alckmin agradeceu o empenho de todos e relembrou: “Há 16 anos, o Brasil deu um salto de crescimento e desenvolvimento com o nosso presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 16 dias o Brasil terá outro encontro histórico, elegendo José Serra Presidente”.
“Tenho a certeza que São Paulo e o Brasil darão uma grata surpresa ao Serra. Vamos caminhar em prol de SP e do Brasil, e juntos vamos à vitória”.
O Presidente do PSDB-SP, Mendes Thame, ressaltou que o PSDB nunca esteve tão unido como nessa eleição, e isso se demonstrará mais uma vez em 31 de outubro. O deputado agradeceu a presença das lideranças dos partidos coligados.
O governador de São Paulo, Alberto Goldman, afirmou que se sente como um militante para lutar por um país justo. “Eles estiveram comigo na luta contra a ditadura, mas hoje estão corrompidos”, ressalta ele.
Aloysio Nunes, o senador mais votado do Brasil, agradeceu o poio incondicional da militância tucana: “Minha profunda gratidão a vocês que me apoiaram e me elegeram, quero ser um senador do nível de Franco Montoro”. Ele também enfatizou que o PSDB reencontrou sua unidade e demonstrou, mais uma vez, que tem a confiança da população.
