Deputados do PSDB defendem que a presidente Dilma mantenha a emenda do líder tucano na Câmara, Bruno Araújo (PE), à MP 563/12 que zera os impostos federais da cesta básica. A matéria foi aprovada na terça-feira (7) pelo Senado e só depende da sanção presidencial. Com a proposta, os alimentos da cesta podem ficar até 15% mais baratos.
Na avaliação do líder, o Planalto deve entender que é preciso iniciar uma reforma tributária e beneficiar quem mais precisa da sanção da medida. “O governo não é mais sócio do prato de comida da população mais pobre”, afirmou em plenário.
O deputado Jutahy Junior (BA) espera que Dilma seja sensível ao texto. “Tenho muita confiança de que a emenda será sancionada pela presidente. Acredito que ela não vai vetar e prejudicar a população”, afirmou. A iniciativa tucana beneficia principalmente as famílias de baixa renda, que gastam até dois terços da remuneração com alimentos, de acordo com o Ipea.
Para Leonardo Vilela (GO), a petista não tem motivos para vetar uma medida que beneficia os mais pobres. “Ela deve aprovar uma emenda de amplo alcance social. Torna os alimentos mais acessíveis à população, especialmente os mais necessitados”, pontuou.
Na avaliação de Marcus Pestana (MG), o PSDB cumpre e resgata o compromisso com a população mais pobre. “O PSDB se preocupou com os mais pobres. E agora está nas mãos da presidente Dilma. Portanto, temos que fazer uma campanha nacional: presidente Dilma, não veta não”, reivindicou.
A emenda vai baratear os preços dos alimentos de primeira necessidade e deixará a mesa do brasileiro mais farta, avalia o deputado Edson Aparecido (SP). “Agora cabe à presidente sancionar uma medida que vai ter um enorme impacto para as pessoas que mais precisam dessa desoneração. Tirar os impostos da cesta básica vai permitir um acesso ainda maior às famílias carentes”, ponderou.


