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Massafera trabalha em plano de sustentabilidade para Araraquara

Massafera trabalha em plano de sustentabilidade para Araraquara

O deputado estadual Roberto Massafera participou no último final de semana de reunião promovida pela Prefeitura Municipal de Araraquara em que inicia-se uma série de discussões para elaborar um plano de desenvolvimento sustentável para a cidade.

A reunião contou representantes da sociedade civil e entidades como Cooperativa Acácia, DAAE, SENAI e Unesp, e foi coordenada por professores e alunos do curso de Formação Integrada para a Sustentabilidade (FIS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entre os presentes estavam os secretários municipais José dos Reis Santos Filho (Meio Ambiente) e Alessandra de Lima (Desenvolvimento Urbano), além das professoras Erica Gallucci, coordenadora do FIS, Leeward Wang e Maria de Mello, todas da FGV.
Roberto Massafera afirmou que o governo do Estado de São Paulo tem interesse e pode dar incentivos, fiscais e financeiros, para projetos com base tecnológica ou de desenvolvimento de novas matrizes energéticas mais sustentáveis como eólica ou solar.

Roberto Massafera alerta, entretanto, que a excessiva quantidade de impostos no Brasil é um obstáculo. “Temos uma carga tributária muito elevada, 35% do PIB (Produto Interno Bruto). Existe uma sobretaxa nas contas de energia elétrica, por conta da construção de novas hidrelétricas, que no Brasil é de 25% a 30%. Nos Estados Unidos é de 5%. Isso reduz nossa competitividade. É um desafio que temos que encarar, como fica a carga tributária?”, questionou o parlamentar.

“O governo brasileiro propõe reduzir o preço da energia, mas não sabemos o que vai acontecer com essa taxação. Se não reduzir impostos vai faltar investidor interessado em expandir a geração e transmissão. Estamos amarrados a um sistema tributário perverso que inibe o crescimento.”

O parlamentar alertou ainda sobre a baixa capacidade de investimento dos municípios. A maior parte da arrecadação é concentrada pela União. Além de não ter recursos, os municípios vêm assumindo cada vez mais obrigações sociais.

“O Brasil precisa ser mais eficiente, competitivo. Precisa investir em tecnologia, Educação, estradas, ferrovias, em portos e energia. É uma questão de escolher melhor as prioridades. Não precisamos de Itaquerão, Maracanã, Copa do Mundo, Olimpíadas”, disse.

Massafera defendeu ainda a adição de álcool anidro à gasolina, o que dispensa outros aditivos como o chumbo tetraetila. A gasolina com chumbo é altamente poluente e cancerígena, principalmente em ambientes saturados como os das grandes cidades brasileiras.

Atualmente, é mais vantajoso para o usineiro brasileiro exportar açúcar do que produzir álcool para o mercado interno. “A consequência disso é que estamos importando álcool feito de milho nos Estados Unidos ao dobro do preço que custaria produzir no Brasil a partir da cana-de-açúcar. São questões que temos que resolver”, analisa Massafera.

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