A votação da Reforma Eleitoral foi iniciada na semana passada, mas teve de ser adiada para amanhã, 16 de setembro, por falta de acordo sobre a emenda apresentada pelo senador tucano Tasso Jereissati, que proíbe que o segundo colocado nas eleições para prefeito, governador e presidente assuma o cargo no caso de o eleito ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Nesses casos, se a decisão da Justiça Eleitoral se der na primeira metade do mandato, haverá nova eleição direta.
Se for nos dois últimos anos, haverá eleição indireta e a escolha será feita pela Câmara Municipal ou Assembleia Legislativa.
Sarney discorda e articula na casa, ele é a favor da aprovação de eleição direta, em qualquer período que o governante for cassado.
Sob pressão do presidente do Senado, José Sarney, os parlamentares negociam emenda que prevê novas eleições se um governante for cassado e devem aprovar proposta que determina eleição direta em casos de vacância.
Hoje, 15 de setembro, os senadores votarão temas polêmicos do projeto de lei de reforma eleitoral, em tramitação no Congresso.