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CPI deve começar investigando os repasses feitos ao MST

Segundo Marisa Serrano, dados do TCU e da CGU podem ajudar

Paula Sholl

(22) – A CPI criada nesta quarta-feira para investigar o financiamento do MST pelo governo Lula deve começar a apuração a partir de auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e da CGU (Controladoria Geral da União) sobre os repasses feitos às entidades vinculadas ao movimento, disse a senadora Marisa Serrano (MS). Segundo ela, há documentos resultantes de auditorias já feitas e que são suficientes para dar início às investigações.

Ela afirmou que a instalação da CPI é resultado da pressão da sociedade brasileira que não quer deixar o MST impune.”Sabemos da nossa responsabilidade e das dificuldades que iremos enfrentar para aprofundar as investigações. O governo não vai querer analisar nada”, avaliou a parlamentar tucana. A oposição questiona o governo sobre R$ 115 milhões repassados para nove organizações ligadas ao MST nos últimos cinco anos.

A CPI do MST deve começar a funcionar em 15 dias. O requerimento de abertura recebeu 188 assinaturas de deputados e 35 de senadores. Onze senadores tucanos e 53 deputados do partido subscreveram o documento. Reunião das duas lideranças do PSDB na próxima semana vai decidir quais serão os parlamentares do partido que vão compor a comsão. O preenchimento de vagas é proporcional ao tamanho das bancadas dos partidos.

De acordo com o vice-líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), o grande número de subscrições ao requerimento de instalação da CPI revela que há uma pressão das bases partidárias e da sociedade sobre os parlamentares. “O MST é uma entidade clandestina que destrói patrimônios públicos e privados. Agora precisamos trazer à luz a relação entre o movimento e o governo Lula”, disse o deputado. “Pelas pressões que o Congresso sofreu para remover as assinaturas do requerimento é possível ter uma idéia de como o Planalto teme as investigações da CPI”, avaliou Nogueira.

Para o deputado Alfredo Kaeffer (PR), “quem deve teme”. Segundo ele, o país espera conhecer os detalhes do financiamento “imoral” do governo Lula aos sem-terra. “A oposição terá que ir além das amarras do governo e levantar o máximo possível de dados que comprovem o envolvimento do Planalto na sustentação e apoio ao MST”, afirmou.

Fonte: Agência Tucana

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