Qual será a principal bandeira defendida em sua atuação na Alesp?
A principal bandeira será, sem sombra de dúvidas, Habitação e infraestrutura. Esta ideia, que idealizamos em conjunto com o saudoso Waldemar da CUT, entre outros, através de uma PEC pela moradia digna que, se aprovada, destinará 2% da União e 1% dos Estados e Municípios para moradia de interesses populares.
Quais serão as prioridades de seu mandato?
As principais prioridades: defender todos e quaisquer projetos que beneficiem as famílias de baixa renda, pois segundo a filosofia do Governador Geraldo Alckmin, a politica é um instrumento para ajudar e beneficiar os mais pobres.
O senhor vem de um sindicato e conhece profundamente essas organizações, seu funcionamento e estrutura. Qual ponto positivo do meio sindical o senhor acredita que possa ser implementado no seu mandato?
Como dirigente sindical pretendo trabalhar na conscientização politica partidária com os nossos companheiros. Como sabem, estou na Secretaria Nacional de Politica Sindical do PSDB e presidente nacional do Núcleo Sindical, cargo que estou representando para um outro companheiro, espero que seja o Melquiades de Araújo. E gostaria de contribuir no planejamento estratégico de 2013 com o olhar em 2014, debatendo a politica local e nacional com lideranças partidárias, empresários e de trabalhadores.
Por meio de sua atuação parlamentar, como é possível representar e colaborar efetivamente com a classe sindical?
Na Assembleia vou trabalhar e conversar com todos os parlamentares, independentemente de partido. Dentro do que for permitido do regimento da Alesp, vou tentar envolver os trabalhadores e dar conhecimento de tudo que estará em discursão e convida-los para assistir os trabalhos, principalmente os debates e as principais seções. Quero envolver os trabalhadores no meu mandato. A ideia é levarmos profissionais dos vários setores como construção civil, costureiras, metalúrgicos, comércio, padeiros, borracheiros, saúde, químicos, gráficos e outros serviços para acompanhar as decisões que estão sendo tomadas na Assembleia Legislativa e que atendam os anseios desses companheiros. Vamos também convidar os empresários a participarem mais dessas discussões.
O senhor já tem algum projeto de lei em mente? Em qual área?
Vamos defender uma cota ou bônus para que os trabalhadores sindicalizados possam se inscrever, via seus sindicatos, no projeto minha casa minha vida em parceira com o CDHU. Pelo nosso projeto, a secretaria destinaria pelo menos 10% das moradias para serem sorteadas para as categorias. Até hoje, nenhum trabalhador sindicalizado foi beneficiado em Habitação.
Qual será a grande inovação do seu mandato?
Talvez seja a de trabalhar com os movimentos sociais e sindicais. Para isso gostaríamos de usar o ITV (Instituto Teotônio Vilela) para formar nossa gente, qualificando para o debate e levando esses para estágios na ALESP. O nosso Núcleo, na medida do possível, dará cursos de formação politica e em seguida convidará as pessoas para conhecer como funciona o mundo político na Assembleia. O debate politico vem desaparecendo do Planeta, algumas décadas acabou-se nos Estados Unidos, nas últimas décadas na Europa e no Brasil acabou desde que Luiz Inácio Lula da Silva se tornou presidente. Inteligentemente seu governo motiva todos os projetos do FHC (Fernando Henrique Cardoso) claro que com outros nomes, como por exemplo: FHC criou o Bolsa Escola e o Vale Gás. Lula juntou os dois, ampliou e deu o nome de Bolsa Família, transformando 30 milhões de miseráveis em pobres e com isso calou a boca dos miseráveis. Criou o Bolsa Empresas, pegou as principais líderes e dirigentes sindicais e deu empregos importantes, com dinheiro da Previ Petrobrás e outros e com isso calou a boca dos sindicalistas, os combatentes dirigentes sindicais de várias centrais. Hoje, pouco ou nada reclamam, e quando isso acontece é tão baixinho que ninguém escuta.
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