Em visita recente a Ribeirão Preto, o governador Geraldo Alckmin anunciou o repasse de verba para investimentos na região, que superam meio bilhão de reais. A verba, proveniente do Tesouro Paulista, está na cidade e as obras já começaram. Por outro lado, o Governo Federal anunciou o repasse da verba do PAC 2 para novas obras de infraestrutura no município. Mas, a principal diferença entre esses investimentos é que o montante do governo terá de ser financiado e vai onerar as contas da cidade por duas décadas. Ou seja, ao contrário do que faz o Governo do Estado de São Paulo, na gestão petista alguém sempre paga a conta e esse alguém é sempre o contribuinte.
Engana-se quem acredita que as obras do PAC de mobilidade urbana, assim como a maior parte dos trechos das obras antienchentes, são dinheiro dado. Não são. Na verdade, não passam de empréstimos que a população de Ribeirão Preto vai pagar por vinte anos, a partir de 2017, e com juros fixados em 6% ao ano. Parece pouco, mas o rombo estimado é mais de R$ 2 milhões por mês na conta do município, que já anda mal das pernas.
Diferente do modelo de gestão petista, os investimentos do governo do Estado de São Paulo não são emprestados, ou seja, o cidadão não paga a mais por eles. E a matemática é simples. Se somarmos os últimos repasses do Governo do Estado para Ribeirão e região que incluem: as obras da Fatec, da Etec, do Trevão, do HC, do HC criança e do aeroporto Leite Lopes, o montante chega a mais de meio bilhão de reais, valor bastante considerável ante aos R$ 360 milhões referentes ao convênio do PAC 2, que ainda serão financiados pela Caixa Econômica Federal, em nome dos mais de 600 mil cidadãos ribeirão-pretanos.
Além do mais, outra diferença é o compromisso do Governo do Estado com a população, o governo é ágil, rápido e está em consonância com os anseios do povo, não fica apenas no discurso, como o PT. Prova disso, é o ritmo de execução das obras na cidade, que foram anunciadas em maio, e está acelerado. Visitei a construção da Fatec na sexta-feira passada, 12, a Faculdade, que recebeu R$ 21 milhões, tem a inauguração prevista já para abril do próximo ano. O Trevão, outra obra importantíssima para a região, com investimento de R$ 120 milhões, terá a primeira etapa concluída em novembro deste ano e a conclusão total se dará em 30 meses, e por aí vai.
Diante disso, é evidente que para o desenvolvimento, não só de Ribeirão Preto, mas do País, obras na infraestrutura precisam ser feitas, mas isso é coisa que o PT não faz. O PAC seria importantíssimo, se fosse realmente executado, o problema é que o governo federal não consegue tirar o Programa do papel. Já o PSDB segue com foco e trabalho. Governar é escolher, decidir pelo bem comum.