Embora os petistas se esforcem para afirmar que o governo federal não realiza privatizações, e sim concessões, a desestatização tem evoluído nos últimos meses.
A gestão de Dilma Rousseff já privatizou o pré-sal, rodovias e, mais recentemente, os aeroportos de Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais. Mas os processos têm sido conduzidos de forma equivocada e pouco rentável ao país, segundo o PSDB.
O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) lembra que, por muitos anos, os petistas criticaram a venda de empresas públicas. E agora, quando aderiram ao processo, “estão agindo de forma devagar e atrapalhada”.
Para o deputado, as privatizações realizadas pelo PT são “desajustadas e problemáticas”.
Parte dos defeitos, de acordo com Macris, está na atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo.
Os empresários Paulo Cesena e Luiz Rocha, vencedores da licitação para o aeroporto do Galeão, definiram o banco como a “principal fonte” de recursos, em entrevista publicada no jornal O Globo.
“O BNDES é, hoje, um paizão para o PT. Ao invés de promover o desenvolvimento, está atuando de forma a ajudar o PT a empreender os seus projetos e atos políticos. Ajuda quem o partido quer que seja ajudado. E, assim, gasta dinheiro que poderia ir para a área social”, resume o tucano.
