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Sampaio condena uso de jatinhos por ministros e afirma que é antecipação do calendário eleitoral pelo PT

O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), condenou nesta terça-feira (3) o uso de jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) em pré-campanhas eleitorais por quatro ministros Gleisi Hoffman (Casa Civil), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Pimentel (Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), que serão candidatos em 2014, segundo o jornal O Globo.

“A intensificação do uso de jatinhos da FAB para ministros cumprirem agenda em suas bases é mais um reflexo da antecipação exagerada do calendário eleitoral pelo governo do PT”, afirmou Sampaio.

Para o líder, a presidente Dilma Rousseff e os ministros não atuam como autoridades públicas federais, mas, sim como candidatos. “Hoje não temos mais uma presidente da República e ministros de Estado trabalhando pelo país, mas fazendo campanha para garantir suas respectivas eleições. Isso é inaceitável por vários motivos – quem paga essa conta são os brasileiros, o foco do governo deixou de ser o país para ser a eleição de seus membros e o uso do aparato do Estado desequilibra o processo eleitoral”, disse.

Sampaio criticou a ausência de pudor do Partido dos Trabalhadores (PT) ao usar órgãos federais para atividades político-partidárias. “O PT não tem qualquer pudor em se apropriar de órgãos do governo federal para atividades político-partidárias e eleitorais. Age como se fosse dono do Estado brasileiro e demonstra ter um único objetivo – permanecer no poder a qualquer custo”, ressaltou.

De acordo com o jornal O Globo, há um ranking entre os ministros. Gleisi é seguida por Padilha, prioridade do PT em São Paulo, e Pimentel, escalado para enfrentar o PSDB, em Minas Gerais.

Em outubro, Padilha requisitou um jatinho para ir de São Paulo a Recife, com equipe de assessores e fotógrafo, para receber mais uma leva de médicos estrangeiros. Depois voltou a São Paulo, também em aeronave da FAB. Na véspera, viajara de Brasília a Goiânia, para recepcionar outros médicos.

Ideli Salvatti, cobrada pela Comissão de Ética da Presidência sobre o uso de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal para participar de agenda política, intensificou suas viagens a Santa Catarina em agosto e setembro. Foram cinco em cada mês.

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