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Líder da Minoria adverte que médicos cubanos vivem em regime autoritário no Brasil

O líder da Minoria, o deputado federal Domingos Sávio (MG), afirmou que o acordo da presidente Dilma Rousseff com Cuba, administrada pelo regime de Raúl Castro, viola a autonomia e a independência do Brasil.  Sávio se referiu especialmente à contratação dos profissionais cubanos que integram o Programa Mais Médicos. Balanço feito pelo Ministério da Saúde aponta que, desde o início do programa, no final do ano passado, ao menos 192 médicos abandonaram a ação, sendo que 27 são cubanos.

Para Sávio, os cubanos estão vivendo em um regime autoritário dentro do Brasil. “Eles [os cubanos] tinham e devem respeitar as leis brasileiras e têm que ser protegidos pelas leis nacionais. Eles não podem ser tratados como escravos. São pessoas que merecem nosso respeito”, disse o parlamentar. “O governo do PT agora mostra as garras e mostra que é um governo que quer destruir valores essenciais da democracia, como a liberdade das pessoas.”

O tucano demonstrou pessimismo em relação à concessão de asilo político por parte do governo brasileiro para os profissionais cubanos.  “O que o governo petista gosta mesmo é de uma ditadura. Eles são fãs número 1 da ditadura de Cuba e da Venezuela.”

A médica cubana Ramona Rodríguez abandonou o programa ao saber que receberia R$ 900 do total de R$ 10 mil repassados ao regime dos irmãos Castro. Sávio saiu em defesa dos médicos de Cuba.

“São pessoas que temos que tratar com respeito, com humanidade, não ficar tratando como se fossem mera mercadoria do governo de Cuba, alugada para o povo brasileiro para prestar um serviço”, disse o líder. Segundo ele, os profissionais cubanos vivem com a sensação de “espada na cabeça”.  “Ou dizem que está tudo bem ou são tratados como criminoso em Cuba.”

Com informações do Portal do PSDB na Câmara

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