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Tucanafro celebra Dia Internacional de Nelson Mandela

O presidente nacional do Tucanafro Brasil, Juvenal Araújo, afirmou nesta sexta-feira (18) que o Dia Internacional de Nelson Mandela é uma data a ser celebrada para o resto da história. Ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993 e ícone mundial pela luta por igualdade racial, Mandela teve, em 2009, seu aniversário transformado em data comemorativa pela ONU.

Este é o primeiro “Dia de Mandela” após o seu falecimento, aos 95 anos, ocorrido em 5 de dezembro de 2013.

“A biografia de Nelson fala por si. Um homem que não se conformou com a injustiça, não se amedrontou com a opressão, sonhou com um futuro melhor para o seu povo e lutou por isso. A sua sensibilidade e perseverança fizeram dele uma das maiores personalidades da história da humanidade,” disse.

Juvenal destacou ainda algumas frases célebres ditas pelo líder da África do Sul:

“Ele dizia: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da pele, origem ou religião dela”, e que “a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”. Lembraremos para sempre de seus ensinamentos e devemos coloca-los em prática,” concluiu.

Biografia

Nelson Rolihlahla Mandela é um símbolo da luta contra o Apartheid, regime de segregação racial ocorrido entre 1948 e 1994, que fez com que o direito de milhares de habitantes fossem cerceados por um governo formado por brancos.

Nascido em 18 de julho de 1918, aos 23 anos Mandela foi para Joanesburgo, fugindo de um casamento planejado por familiares. Chegando à cidade, estudou Artes na Universidade da África do Sul e fez um curso jurídico em Witwatersrand.

A partir disso, criou o primeiro escritório de advocacia para negros no país. Atuando nesta área, percebeu como a justiça local era mais favorável aos brancos. Mandela percebeu então que deveria lutar pela causa dos negros e decidiu se juntar ao Congresso Nacional Africano, um movimento político sul-africano fundado com este objetivo.

Em 1949, o apartheid foi aprovado oficialmente. Foram tomadas terras de negros, mestiços e indianos. Em 1954, Mandela articulou aliados para tentar unir os não-brancos contra o sistema político que se instaurou, e a briga contra os poderosos fez com que Mandela passasse a ser caçado pelas autoridades do País.

Até que, em 1964, foi condenado à prisão perpétua. Ficou muito tempo preso, e em 1986 começou a tentar a negociação com o governo para sua saída da prisão e o fim do Apartheid. O ativista só conseguiu deixar a prisão em 1990.

A partir daí, foi questão de tempo para que Mandela assumisse a presidência da África do Sul. Em 1993, ganhou o prêmio Nobel da Paz. Em 1994, com 62% dos votos, ganhou a eleição, aprovando, como presidente, uma nova Constituição, criando uma comissão para investigar os crimes do Apartheid e adotando um novo hino nacional.

Nelson Mandela recolocou a África do Sul no caminho para a democracia, e foi reconhecido internacionalmente pelos seus feitos. Ao todo, foram mais de 250 prêmios pelo seu trabalho.

Do portal do Tucanafro

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