O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, foi apontado mais uma vez como um dos “Cabeças do Congresso”, lista dos parlamentares que merecem destaque em sua atuação. O trabalho de Aécio como senador da República é lembrado no levantamento produzido anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Este é o quarto ano consecutivo em que Aécio é incluído no levantamento, ou seja, o senador sempre esteve presente no documento desde seu retorno ao Congresso Nacional, após seus dois mandatos como governador de Minas Gerais.
Segundo o Diap, os “Cabeças do Congresso” são aqueles que se diferenciam dos demais por habilidades como a capacidade de liderar debates, votações e formulações por meio de seu conhecimento, capacidade de análise e de conceber ideias, elaborar propostas e liderar colegas.
O senador Aécio
Aécio Neves é autor de propostas que fortalecem Estados e municípios, aumentando a capacidade de investimentos em áreas essenciais à população. Uma delas impede que o governo congele recursos da segurança pública destinados no orçamento aos Estados. Como senador, também propôs zerar o PIS/Cofins das empresas de saneamento, possibilitando mais investimentos.
Aécio apresentou ainda dois projetos de lei que preveem avanços e melhorias ao programa Bolsa Família e propôs novas regras para o Código Mineral, ainda sem aprovação pelo governo.
Em maio, a Comissão de Educação do Senado aprovou proposta de Aécio que incentiva empresas a investir na educação de funcionários, ao prever a dedução no Imposto de renda dos valores gastos em cursos para seus empregados.
O deputado Aécio
Nos anos de 2001 e 2002, antes de ser eleito governador, Aécio foi eleito pelo Diap o parlamentar mais influente do país, quando presidia a Câmara dos Deputados. Nos quatro anos anteriores, já havia sido um dos “Cabeças do Congresso”.
Sob a presidência de Aécio Neves, a Câmara aprovou mudanças históricas que deram maior transparência e agilidade ao Legislativo, aproximando a sociedade do Parlamento brasileiro. Uma delas foi a criação da Comissão de Legislação Participativa, que permitiu a maior participação da população na Câmara, e da Ouvidoria Parlamentar.
Além disso, a Câmara passou a realizar compras por meio do pregão eletrônico e foi aprovado o chamado “Pacote Ético”, que possibilitou a adoção de medidas que visavam moralizar a atividade parlamentar como a criação do Conselho de Ética, a implantação do Código de Ética e Decoro Parlamentar e o fim da imunidade parlamentar para crimes comuns.