Início Bancada Elo entre Valério e Youssef demonstra extensão dos danos causados pelo PT...

Elo entre Valério e Youssef demonstra extensão dos danos causados pelo PT ao Brasil, diz líder

14044420836_15d92f57f3_z-300x200O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou nesta terça-feira (26) que a descoberta de um elo entre o operador do mensalão, Marcos Valério de Souza, e o doleiro Alberto Youssef demonstra a “impressionante extensão dos danos causados pelo governo petista no Estado brasileiro”“Há um forte indício de conexão entre mensalão, Operação Lava Jato, assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, e todas as denúncias de corrupção na Petrobras”, alertou o parlamentar.

De acordo com o jornal “O Estado de S.Paulo” de sábado (23), a Polícia Federal apreendeu no escritório da contadora de Youssef a cópia de um contrato de empréstimo no valor de R$ 6 milhões celebrado entre Marcos Valério e uma empresa de Ronan Maria Pinto, que atua em Santo André, região metropolitana de São Paulo.

Youssef foi preso em março na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob acusação de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado R$ 10 bilhões. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, é suspeito de fazer parte dessa quadrilha que desviava recursos de obras públicas, cobrava propinas de empresários e subornava políticos. Assim como o doleiro, ele é mantido na carceragem da PF em Curitiba (PR).

PROVAS DE UM CRIME – O valor e o destinatário da transferência que constam no documento coincidem com as informações prestadas pelo operador do mensalão à Justiça em 2012. Segundo Valério, dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões para pagar Ronan e, assim, encerrar as chantagens feitas pelo empresário contra o ex-presidente Lula, o então secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Ronan, afirmou “O Estado de S.Paulo”, “tentava relacionar os três a suspeitas de corrupção na cidade que teriam motivado o assassinato de Celso Daniel”, em janeiro de 2002.

Outra denúncia feita pelo empresário à Justiça na época é que o ex-presidente Lula teria negociado com a Portugal Telecom o repasse de R$ 7 milhões para o PT.

PROVIDÊNCIAS – Para esclarecer a relação entre os fatos considerados até pouco tempo independentes e cobrar informações sobre as providências tomadas a respeito das declarações de Valério, Imbassahy protocolou na segunda-feira (25) dois requerimentos. O primeiro, direcionado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questiona detalhes sobre os inquéritos abertos para apurar as denúncias do empresário, como o nome do delegado responsável, quem já prestou depoimento em cada um deles e em qual deles o ex-presidente Lula foi ouvido.

O líder tucano contesta, inclusive, a conduta de Cardozo após a divulgação do conteúdo do depoimento de Marcos Valério. Na época, o ministro saiu em defesa do ex-presidente Lula, apontado pelo empresário como o chefe do mensalão. “Quais elementos que levaram Vossa Excelência a considerar, de pronto, que Marcos Valério não tinha como comprovar suas denúncias?”, pergunta Imbassahy.

No segundo requerimento, endereçado ao procurador-geral da República, o deputado pede a instauração de inquérito policial para investigar a denúncia de Valério sobre a participação de Lula no mensalão e a respeito dos R$ 6 milhões solicitados por dirigentes petistas para pagar o empresário Ronan Maria Pinto.

Artigo anteriorMarina candidata e o PT no exercício de suas ações imorais
Próximo artigoAécio: nossa proposta é a mais consistente para o Brasil