O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou, nesta quarta-feira (03/09), que superar o gargalo dos portos é uma das principais metas de seu programa de governo. Em visita a Santos (SP), que abriga o maior porto da América Latina, Aécio se comprometeu a investir mais em logística, que serão revertidos “em favor da economia, da competitividade e daqueles que produzem no Brasil”.
“Superar o gargalo de portos ineficientes e sem investimentos será uma das principais metas do nosso programa de governo. Descentralizar a gestão, buscar atrair de novo o capital privado, que ainda não chegou aos nossos portos porque o atual governo gera enorme insegurança em relação a esses investimentos, é essencial para que quem produz no Brasil possa produzir de forma competitiva”, afirmou Aécio.
O candidato da Coligação Muda Brasil ressaltou que seu governo promoverá uma política externa que busque abrir novos mercados e fazer acordos com outros países, fugindo do alinhamento ideológico “que benefício algum vem trazendo ao Brasil”.
Ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), e de lideranças partidárias, Aécio caminhou pela Praça Visconde de Mauá, no centro da cidade. Aécio cumprimentou eleitores, posou para fotos e selfies. Ao final da caminhada, eles experimentaram o café e o pastel do tradicional Café Carioca – um dos favoritos do ex-governador de São Paulo Mario Covas.
Escoamento da produção
Em entrevista a jornalistas, Aécio prometeu promover um choque de infraestrutura no país, avançando em investimentos em ferrovias e hidrovias para ajudar no escoamento da produção.
“Infelizmente, ao longo desses últimos anos, não tivemos avanços e marco regulatório para as ferrovias. A gente tem impedido que investimentos privados também ajudem a diminuir o custo da produção e do escoamento da produção no Brasil. Ferrovias e hidrovias, modernização dos portos e descentralização da sua gestão são essenciais para que o Brasil se modernize e avance, retomando crescimento mais robusto do que esse quadro que hoje vivemos no Brasil”, avaliou.
Geração de empregos
Para o candidato à Presidência da República, a geração de empregos só ocorrerá “na dimensão que o Brasil necessita” quando o país voltar a crescer.
“Um país que cresce negativamente, como vem acontecendo com o Brasil, não tem perspectiva de geração de empregos de médio a longo prazo. Precisamos gerar empregos a partir da retomada do crescimento da nossa economia. Empregos de qualidade, dando competitividade a indústria nacional, que vem perdendo ao longo de todos esses últimos anos”, destacou.