Sobre a campanha nacional e em Minas.
Estamos iniciando hoje aqui uma grande arrancada, reunindo as principais lideranças políticas de Minas Gerais, lideranças da sociedade mineira, organizações sociais, para darmos a grande arrancada rumo à vitória de Pimenta da Veiga e Anastasia em Minas Gerais e arrancando também para estarmos no segundo turno. É hora de cada um mostrar não apenas as suas boas intenções, mas o que vai fazer para que o Brasil inicie um novo ciclo de desenvolvimento. O Brasil vem pagando um preço muito caro pelo aprendizado da atual presidente da República no governo. Isso tem levado o Brasil a ter hoje um repique inflacionário e o pior crescimento entre todos os nossos vizinhos. O Brasil já vive um quadro de recessão pelo improviso do governo.
O Brasil não vai querer viver uma nova forma de improviso, de propostas que não se viabilizam amanhã. Tenho absoluta convicção que, a partir de agora, andando pelo Brasil, mas com a força de Minas Gerais, vamos mostrar que a mudança que o Brasil espera não se fará no dia da eleição. Ela se iniciará a partir de primeiro de janeiro. E temos as mais consistentes propostas e os mais qualificados quadros para mudar de verdade o Brasil. O Brasil não é para amadores. O Brasil não pode viver mais um ciclo de improviso. E a nossa proposta traz uma enorme coerência em relação àquilo que pregamos, mas também em relação àquilo que praticamos ao longo de toda a nossa história política.
Hoje, vejo dois quadros absolutamente distintos na cena eleitoral. Um representado pelo governo que aí está e fracassou e vai perder as eleições. E, no campo oposicionista, onde tem duas candidaturas. Uma que traz boas intenções e que respeito, mas que vem do mesmo núcleo que vem governando o Brasil, vem do PT, e lá atrás se posicionou contra tudo isso que agora defende. O Brasil, repito, precisa iniciar um ciclo de retomada do crescimento, de controle da inflação, de melhoria dos indicadores sociais na saúde, na segurança e na educação.
O caminho para a mudança segura, sem risco e sem utopia, é o caminho representado pela nossa candidatura. Pimenta da Veiga em Minas Gerais é a garantia de que não queremos no governo do Estado um governo subserviente à vontade de um partido político ou de interesses de outras regiões. Tenho absoluta convicção de que Pimenta arranca para a vitória, porque a vitória de Pimenta da Veiga é a vitória do que Minas tem de melhor. Da independência de Minas, da altivez de Minas, da dignidade política de Minas Gerais. Ao lado de Anastasia, Pimenta da Veiga vai vencer aqui as eleições.
E, de Minas, iniciamos uma grande arrancada, porque a minha candidatura representa um sentimento da sociedade brasileira, cansada do desgoverno do PT, mas também assustada com a possibilidade de um novo improviso. Estou extremamente feliz, animado com as nossas possibilidades. É uma nova campanha que se inicia. E hoje é um marco. A partir, hoje, de Belo Horizonte, da capital de todos os mineiros, vamos arrancar para a vitória em Minas e para a vitória no Brasil.
Sobre o atual momento da campanha e propostas da candidata do PSB.
Existe uma nova campanha. Até 30 dias atrás, tínhamos uma outra eleição, inclusive, com um outro candidato, que lamentavelmente foi vítima de um grave acidente e faleceu. Agora, é uma nova campanha. O que temos que fazer é mostrar que aquilo que defendemos a vida inteira é coerente com aquilo que praticamos lá atrás. Tenho absoluta convicção que a nossa vitória é fundamental para que o Brasil não viva um novo risco, uma nova aventura.
Eu dizia ontem, respeito as boas intenções da candidata Marina, mas o conjunto das suas propostas é inexequível. Basta fazer as contas. Apenas no próximo ano teria R$ 150 bilhões a mais de gastos. Como fazer isso? Como fazer o Brasil crescer? Com que quadros, com que propostas? Agora é a hora da verdade e os brasileiros vão começar a perceber de forma clara o que significa cada uma das candidaturas. A nossa candidatura é a única mudança corajosa e segura, que o Brasil precisa viver. Vou até o final com enorme determinação esperando que a pesquisa do dia 5 de outubro seja favorável ao melhor projeto para o Brasil, que é o nosso projeto.
Para mim é muito claro como essa campanha vai chegar ao final. A candidatura do governo vai perder as eleições, porque fracassou. Prometeu controlar a inflação, fazer o Brasil crescer e melhorar os nossos indicadores sociais. Falhou em tudo isso. No campo oposicionista, existe uma candidatura que promete um conjunto de bondades sem dizer como e com quem vai viabilizar essas bondades. Boas intenções, todos temos. A nossa candidatura é a candidatura da responsabilidade. É a candidatura da travessia segura.
O Brasil não merece um novo quadro de insegurança. É esse alerta que vou fazer Brasil afora, com absoluta convicção. Tenho absoluta convicção que agora nessas quatro semanas que restam os brasileiros vão ouvir não apenas as propostas, mas a história de cada um. O que [cada um] fez, por exemplo, quando debatíamos e discutíamos o Plano Real. O plano da estabilidade econômica. O maior plano de transferência de renda da nossa histórica contemporânea. Onde estava cada um dos candidatos? Quando votamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, onde estava cada um dos candidatos?
A verdade é que começam a aparecer algumas semelhanças entre a candidatura oficial e a candidatura oriunda do PT que se apresenta agora no campo oposicionista. Eu a respeito, como respeito a própria candidatura oficial. Mas é a nossa que levará o Brasil a um porto seguro. O Brasil não está preparado para novas aventuras. O quadro que vamos enfrentar no ano que vem é um quadro de absoluta complexidade, de dificuldades. E não dá para julgarmos com times da segunda ou terceira divisão se temos uma seleção brasileira à disposição desse projeto. Essa seleção sai exatamente daqui do PSDB.
Sobre viagens a Minas.
Vou continuar vindo a Minas sempre que possível. Não tenho data marcada. Sempre que necessário.