O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, reiterou nesta quinta-feira (25/09), em Caxias do Sul (RS), a certeza de que sua eleição vai garantir a retomada do crescimento da economia brasileira, possibilitando a geração de empregos e o combate à desindustrialização que afeta o país.
“Chego a Caxias muito confiante na vitória de um projeto de Brasil que interessa a todos os brasileiros, mas aos gaúchos e a Caxias do Sul, em especial, porque a nossa eleição é a que garantirá a retomada do crescimento da economia, com o retorno dos empregos que estão indo embora”, afirmou Aécio. O candidato alertou sobre o processo de desindustrialização que vive o país e que impacta principalmente nas regiões industrializadas, que geram muitos empregos, como é o caso de Caxias. Para Aécio, cabe ao governo tomar as medidas necessárias para assegurar a competitividade do setor, prática que não vem sendo seguida pela atual gestão. “Nós temos que simplificar o nosso sistema tributário. Fazer os investimentos em infraestrutura que vão garantir competitividade a quem produz no Brasil e aumentar os nossos mercados mundo afora. Fazer tudo que o atual governo não vem fazendo. Nossa candidatura é a única que tem as condições de resgatar a confiança dos investidores no Brasil para que nós possamos viver um novo ciclo de crescimento”, ressaltou ele. Carreata Usando o lenço vermelho no pescoço que marca a luta farroupilha, Aécio chegou a Caxias do Sul ao lado da senadora Ana Amélia, candidata do PP ao governo do Rio Grande do Sul. Ele tomou chimarrão, foi saudado já no aeroporto da cidade e depois seguiu para uma carreata e caminhada pelas principais ruas da região central da cidade. Eleitores a pé e em carros se concentraram na Rua Dr. Montaury e depois percorreram ruas e avenidas da cidade, encerrando o percurso na Praça João Pessoa. Aécio foi muito cumprimentado por comerciantes e pedestres e posou para fotos e abraços. Onda da razão Aécio afirmou que está confiante na Onda da Razão que vai levar sua candidatura à vitória nas urnas. “Acabo de receber indicadores de pesquisas em São Paulo, onde o nosso crescimento nos últimos quatro dias foi de seis pontos. Agora acaba de ser divulgada uma pesquisa em Santa Catarina, pelo Ibope, onde nossa candidatura cresce cinco pontos, enquanto outras caem. E aqui no Rio Grande do Sul não é diferente. Chegou a hora da Onda da Razão e a Onda da Razão significa votar num projeto que possa transformar sonhos em realidade”, destacou. O candidato ressaltou que o Brasil merece um governo muito mais eficiente e mais ético do que o atual. “A minha candidatura não é uma candidatura do PSDB, de uma aliança partidária. Eu vou governar com os brasileiros mais qualificados, porque a complexidade dos problemas que nos esperam não é para amadores. A Presidência da República não é o melhor lugar para alguém aprender a governar. Eu não quero, como brasileiro, estar me frustrando daqui a quatro anos por uma escolha malfeita e acho que há essa percepção, hoje, nos eleitores”, explicou. Dívidas O candidato defendeu a renegociação da dívida dos Estados com a União e argumentou que o atual modelo restringe a capacidade de investimento dos governadores. “A minha proposta, em primeiro lugar, é aprovar aquilo que está no Congresso Nacional e o governo do PT não permitiu que fosse aprovado. Falo da proposta de renegociação do indexador da dívida, que não pode continuar penalizando os Estados como vem penalizando. Hoje, uma empresa amiga do poder vai ao BNDES e consegue um financiamento para os seus negócios em condições mais favoráveis do que os Estados têm para pagar sua dívida com a União”, argumentou Aécio. Aécio afirmou que seu governo vai discutir propostas como a da senadora Ana Amélia (PSDB-RS), candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul que o acompanhou à visita a Caxias do Sul. A proposta permite o acerto de contas com a União em várias áreas. “E vamos aprovar um projeto de minha autoria que impede que as desonerações feitas pelo governo federal impactem nas receitas de Estados e municípios. Quando se dá um desconto, uma desoneração de IPI ou de Imposto de Renda para determinado setor da economia, você impacta nas receitas dos municípios e dos Estados, porque o Imposto de Renda constitui o Fundo de Participação”, afirmou Aécio, lembrando que o governo Federal só poderá fazer desonerações sobre a parcela de receitas da União, caso seja aprovado seu projeto. |