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Conta de luz nas alturas penaliza cidadão por erros cometidos pelo governo Dilma

16403492756_c026bea8fe_h-300x200A crise no setor elétrico vai atingir em cheio o bolso do consumidor. Os reajustes nas tarifas de energia, autorizados pelo governo Dilma, passam de 40% em determinadas regiões. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga,

nesse patamar. Algumas companhias podem fazer repasses de até 65%. O deputado Samuel Moreira (SP) disse nesta quarta-feira (4) que o cidadão irá pagar pela má gestão do governo Dilma.

“Lamentamos profundamente. É um impacto na vida do trabalhador. Isso diminui os seus ganhos, dificulta a sua vida. É um absurdo!”, apontou o deputado paulista. Para ele, o trabalhador está sendo prejudicado por um governo que não soube planejar, investir e atuar para ampliar a oferta e aproveitar a rica matriz energética nacional.

Moreira ressalta que o aumento das tarifas é completamente desproporcional àquilo que o cidadão pode pagar e extrapola a inflação, que já está alta. O reajuste é, em sua avaliação, distante dos aumentos salariais. Vale destacar que o aumento do salário mínimo neste início de ano foi de 8,8%, o que não compensa a escalada dos preços da conta de luz, alta da gasolina, aumento de juros e de impostos.

O deputado afirma que Dilma está fazendo com que o pai de família, o comerciante e o empresário paguem pelos erros cometidos por ela. “Ela insiste em transferir para o consumidor a ausência de gestão de seu governo”, disse, ao alertar que a Eletrobrás também se tornou palco de irregularidades durante o governo da petista.

Mentiras – O parlamentar enxerga uma contradição entre o discurso e as práticas de Dilma. Ele acusa a presidente de estelionato eleitoral, pois prometeu diminuir tarifas, chegou a forçar reduções no período eleitoral, e agora promove um verdadeiro tarifaço. “Um aumento abrupto e muito além do que o cidadão pode pagar”.

Conta cara – O repasse do aumento ao consumidor final é resultado de uma somatória de fatores. Um deles é o reajuste na bandeira tarifária – uma cobrança extra por causa dos altos custos devido à escassez de água e ao uso das termelétricas. Está em curso a bandeira vermelha, na qual será cobrado R$ 3 a mais para cada cem quilowatts-hora consumidos.

O contribuinte também vai tirar do bolso o dinheiro para bancar um fundo que financia programas como o ‘Luz para Todos’ e ações para o setor elétrico. São R$ 23 bilhões para esse fundo. Soma-se a tudo isso o reajuste anual de tarifa e o pagamento do financiamento feito às distribuidoras de energia para evitar reajustes no ano passado – medida eleitoreira de Dilma.

Na prática, os consumidores que recebem energia da Companhia Jaguari de Energia (CJE), no interior de São Paulo, serão reajustados em 45,70%. Os clientes da Energisa Borborema Distribuidora de Energia, na Paraíba, terão a conta 39,55% mais cara. Essas são algumas das companhias autorizadas a reajustar as tarifas.

Na sexta-feira (30), em palestra ministrada à bancada do PSDB na Câmara, o economista Adriano Pires disse que o Brasil vive a maior crise de energia da sua história. Mestre em Planejamento Energético, Pires afirmou que o governo Dilma “derrubou” o setor energético brasileiro e fez o alerta: “a sociedade pagará pelas barbeiragens feitas na área de energia e de petróleo e o mais penalizado será o cidadão comum.”

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