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Macris pede informações a ministro sobre pressão de Cuba para que parentes de médicos voltem à ilha

macris3-300x199O deputado Vanderlei Macris (SP) requer informações ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, sobre a pressão que o governo cubano está fazendo para que profissionais do programa Mais Médicos mandem seus familiares imediatamente de volta a Cuba. Apesar de terem visto para ficar no Brasil, filhos e cônjuges dos profissionais contratados para trabalhar no programa do governo federal estão sendo pressionados a voltarem à ilha comandada pelos irmãos Castro.

Interlocutores do Ministério da Saúde de Cuba, inclusive a vice-ministra Estela Cristina Morales, estariam no Brasil conversando com os médicos cubanos. Segundo relatos dos profissionais à imprensa brasileira, eles estariam sendo ameaçados de deixarem o Mais Médicos caso descumpram a ordem da ditadura cubana.

Segundo noticiou o jornal “Folha de São Paulo”, o coordenador nacional do programa Mais Médicos, Felipe Proenço, disse que tomou conhecimento das queixas dos médicos cubanos sobre a pressão para que seus parentes voltem a Cuba. Mas afirmou que a resolução da questão está fora da alçada do Ministério da Saúde. Apesar disso, Macris quer esclarecimentos, já que o programa se tornou a principal bandeira do ministério.

Por meio do pedido apresentado à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, o tucano quer que o ministro explique qual a posição do ministério e se realmente os profissionais serão substituídos caso não mandem os familiares de volta a Cuba. Macris questiona quantos cubanos estão participando do programa e quantos deles têm parentes vivendo no Brasil. Ele solicita que o ministro esclareça se a pasta tinha conhecimento dos encontros de interlocutores cubanos com os médicos e se o ministério dialogou com esses representantes do ministério cubano.

O deputado quer saber também se o governo já acatou a determinação do Ministério Público Federal de fazer o pagamento integral dos salários aos médicos cubanos, sem a ilegal retenção de parte do dinheiro pelo governo Castro ou pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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