As finanças do país vão de mal a pior e quem arca com o prejuízo dos erros na condução política e econômica do PT é o cidadão comum. Indicadores ruins não param de surgir ao longo do ano. De acordo com levantamento da Serasa Experian, por exemplo, até 30 de junho deste ano havia 56,4 milhões de inadimplentes no país. Segundo os dados, no total, o valor das dívidas chegou a R$ 243 bilhões. É o maior patamar de inadimplência registrado pela empresa na comparação semestral do cadastro. “O brasileiro, acreditando no futuro promissor que foi vendido, se endividou. Agora estamos no caos”, alertou o deputado Lobbe Neto (SP) nesta segunda-feira (10).
Segundo o tucano, a presidente Dilma faz o oposto do prometido durante a campanha eleitoral. Entre as bandeiras levantadas pela petista estava a estabilização da inflação. No entanto, o consumidor se depara com um cenário adverso com o índice nas alturas, batendo 9,54%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Em julho o aumento de 4,17% da energia elétrica foi o principal responsável pelo crescimento da inflação no mês.
“Do jeito que está é uma bola de neve e a tendência é piorar”, afirmou o congressista. De acordo com economistas ouvidos pelo Banco Central, estima-se que o Produto Interno Bruno sofra retração de 1,97%. Para 2016 o que se espera é estagnação.
Sem piedade, a crise está corroendo o salário da população. As finanças dos brasileiros tiveram queda de 9,5%, conforme o Índice de Saúde Financeira calculado pelo GuiaBolso. O indicador fechou junho em 389 pontos, em uma escala de zero a 700, ante 430 em janeiro. Entre os fatores que levaram à queda estão os preços em alta, que geraram descontrole do orçamento.
A taxa básica de juros, de acordo com as expectativas, se manterá nas alturas até o fim de 2015 – 14,25% ao ano. “Nós precisamos que a presidente tenha respeito à população e renuncie para que tenhamos um governo de coalizão que coloque o Brasil nos trilhos certos e dê continuidade ao progresso”, cobrou o parlamentar.
COMÉRCIO EM BAIXA – O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio registrou, pela primeira vez desde 2005, queda de 5,1% nas vendas no comércio pelo Dia dos Pais. A baixa movimentação ocorre após uma sequência dez altas seguidas. No ano passado, a elevação já havia sido menos expressiva do que no período anterior, passando de 3,3%, em 2013, para 2,1%, em 2014. O maior volume de vendas ocorreu em 2011, quando elas cresceram 8,8%.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o desaquecimento está associado à “crise econômica que o país atravessa, marcada pela alta da inflação, dos juros no crediário, do desemprego e pela queda da confiança dos consumidores”.
Do PSDB na Câmara