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“Tudo começou no governo Lula”, diz Carlos Sampaio sobre necessidade de PF ouvir petista

20529993439_8af3c5f9a2_z-300x276O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse nesta sexta-feira (11) que “demorou demais” para a Polícia Federal chegar à conclusão de que precisa ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito da Operação Java-Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras e seus desdobramentos. “Tudo começou no governo do presidente Lula. O José Dirceu [ex-ministro de Lula] foi o comandante do esquema do Mensalão e, agora, a PF descobriu que foi também ele quem comandou o Petrolão. Então não é possível que os beneficiários diretos desse ‘propinoduto’ que é a Petrobras não sejam ouvidos”, disse Sampaio em entrevista exclusiva à Rádio Estadão.

“O empreiteiro Ricardo Pessoa, em sua delação, deixou muito claro que depositava dinheiro da propina na conta do PT. E os beneficiários diretos dessa propina são os candidatos do PT que concorreram, ou seja, Lula e Dilma”, continuou o líder tucano. A informação de que a PF pediu ao STF autorização para tomar depoimento do ex-presidente foi publicada nesta sexta no site da revista “Época”. 

IMPEACHMENT

Questionado pelos jornalistas sobre a criação do Movimento Parlamentar Pró-Impeachment, anunciado por Sampaio nesta semana na Câmara, o deputado argumentou que “o PT e a presidente Dilma fazem muito mal ao país” e que, por esta razão, há a necessidade de uma “alternativa” e que o movimento tem como protagonistas os movimentos sociais e a sociedade civil, que pedem a saída da presidente.

“Nós temos uma crise econômica, uma crise ética e uma crise política, e a presidente Dilma mostrou total falta de preparo para conduzir qualquer uma dessas questões”, disse Sampaio.

Sobre a possibilidade de impeachment e, neste caso, de o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), assumir o comando do Executivo, Sampaio comentou: “O Temer tem condições de, pelo menos, montar uma coalização nacional para tentar reverter esse quadro recessivo do país e a situação em que nos encontramos de falta de credibilidade interna e externa”.

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