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Alckmin reforça demandas de mobilidade com ministro dos Transportes

Durante reunião no Palácio dos Bandeirantes foram discutidos importantes projetos para o Estado, como o Rodoanel Norte, Ferroanel e Trem Intercidades

68425O governador Geraldo Alckmin se reuniu nesta terça-feira (24) no Palácio dos Bandeirantes, com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Na ocasião, foram discutidos importantes projetos de mobilidade para o Estado de São Paulo, como o Rodoanel Norte, o Ferroanel e o Trem Intercidades.

Alckmin reiterou ao ministro a necessidade de investimentos federais para essas obras. Para o Rodoanel Norte, por exemplo, o governador solicitou a efetivação do repasse de R$ 176 milhões previsto no Orçamento Geral da União de 2015 – nenhum repasse ainda foi feito ao longo do ano.

“Destacamos ao ministro a necessidade dos recursos para este ano e para o próximo”, informou Alckmin ao citar a obra do Rodoanel Norte. “É uma obra que está indo muito bem, com 4.700 trabalhadores. Os recursos são importantes para a manutenção dos empregos”, explicou Alckmin.

O valor atualizado dos investimentos no Rodoanel Norte é de R$ 6,85 bilhões, sendo R$ 4,30 bilhões em obras e R$ 2,55 bilhões em compensações ambientais, desapropriações, reassentamentos, interferências, projetos, supervisão, gerenciamento, comunicação e obras complementares. Os recursos são originários de convênio entre União e Estado (R$ 2,05 bilhões), Tesouro Estadual (R$ 2,78 bilhões) e BID (empréstimo de R$ 2,01 bilhões).

Com 44 quilômetros de extensão e controle total de acessos, o Rodoanel Norte beneficiará toda a Região Metropolitana de São Paulo, em especial Santana do Parnaíba, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Santa Isabel, Arujá, Guarulhos e São Paulo. O empreendimento foi iniciado em março de 2013 e o término está previsto final de 2017. São 15 mil empregos diretos e indiretos.

Os principais benefícios da obra são desviar e distribuir o tráfego de passagem, sobretudo de caminhões, para o entorno da Região Metropolitana de São Paulo; permitir o acesso mais ágil ao Porto de Santos; diminuir o tempo gasto nos congestionamentos, os gastos com combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes; reduzir de 23% do VDM (volume diário médio) de caminhões na marginal Tietê, o que representa 18.300 caminhões por dia.

Trem Intercidades
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por meio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), desenvolve projeto para a implantação de serviços de trens regionais ligando a capital paulista e os municípios de Jundiaí, Santos e Sorocaba. O objetivo é resgatar as ligações ferroviárias com novos padrões de desempenho e qualidade.

Durante o encontro entre o governador e o ministro, ficou acertado que haverá uma reunião técnica na próxima semana, em Brasília, para discutir a compatibilização entre os trens de carga e de passageiros.

O Governo do Estado aguarda também a ​resposta do Governo Federal para dar continuidade ao projeto. Pois a faixa de domínio onde o trem pretende passar, fica em grande parte do trajeto ao lado dos trens de carga​ sob concessão da União. A documentação foi protocolada em abril ​de 2014, ​em Brasília, e reiterado em setembro.

Ao proporcionar essa alternativa de transporte, a população da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ganhará inúmeros benefícios externos como, alternativa de mobilidade, ganho nos tempos de viagem, redução da emissão de CO2, descongestionamento das rodovias e a consequente redução de acidentes automobilísticos.

Ferroanel
O Ferroanel Norte interligará a estação Perus (São Paulo) à estação Engenheiro Manoel Feio (Itaquaquecetuba), seguindo até Jundiaí. Durante a reunião no Palácio dos Bandeirantes, o Governo do Estado apresentou duas propostas ao Governo Federal: autorizar a DERSA/SA a fazer o projeto de engenharia considerando uma futura duplicação de via entre Manuel Feio e Perus, além da União assumir o compromisso de executar a obra do Ferroanel.

O Ferroanel objetiva segregar o tráfego ferroviário de cargas, evitando a necessidade de compartilhamento de trilhos com os trens de passageiros. É uma obra do Governo Federal com 52,75 quilômetros de extensão e investimento previsto de R$ 2,3 bilhões. Cerca de 890 mil metros quadrados de área devem ser desapropriados.

A previsão de início ainda não está definida.  O prazo para a conclusão do empreendimento é de 48 meses a partir do começo das obras. Quando estiver completo, o anel ferroviário tangenciará a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e interligará as regiões de Campinas, Vale do Paraíba e Baixada Santista.

A implantação conjunta dos empreendimentos, em regime de sinergia e mútua cooperação, implicará na otimização de recursos, redução de impactos ambientais e sociais, além da significativa redução de custos (estimado em R$ 1,3 bilhão – não descontados os R$ 332,8 milhões da compatibilização).

Do Portal do Governo do Estado

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