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Pela nossa política do dia a dia

O dicionário Michaelis define política como a “arte ou ciência de governar” ou a “arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados”. No entanto, a política não está presente somente na vida pública, ela faz parte da atividade humana, em quase tudo que fazemos.

Na minha vida, em especial, ela realmente está presente desde que nasci. Brinco sempre que quem me trouxe foi um tucano e não a cegonha.

Me preparo, desde muito cedo, para a vida pública. Aos 15 anos, decidi mudar de Santos para São Paulo para morar com meu avô, no Palácio dos Bandeirantes. Estudei direito na USP e economia na PUC. Fui eleito duas vezes deputado estadual, passei pela Secretaria do Meio Ambiente e fui eleito, em 2014, deputado federal.

Em meu mandato na Câmara, atuei na CPI da Petrobras, na comissão do impeachment e atualmente lutava pela instalação da CPI da UNE. E no meio de inúmeras outras propostas e projetos, recebi o convite para ser candidato a vice-prefeito da cidade de São Paulo na chapa do PSDB. Realmente eu não esperava por isso nesse momento da minha vida. No entanto, parei para pensar e me lembrei de uma história que aconteceu comigo, quando tinha 16 ou 17 anos e morava com meu avô.

Era uma noite fria de julho, quando cheguei de uma festa, de madrugada, e o encontrei assistindo TV. Brincando, perguntei se ele também estava chegando da balada e ele me respondeu: “como você consegue dormir sabendo que há pessoas que estão lá fora e não têm onde morar”?

Em seguida, lembrei também de recentemente ter aberto os jornais e lido sobre uma prefeitura que tira cobertor de mendigo, fazendo uma política higienista. Não dá para deixar de se indignar. Eu não tenho o direito de titubear de participar de uma chapa para tirar o PT da prefeitura de São Paulo. Não tenho o direito de negar ajuda para a população da capital. Quero dar a minha contribuição para melhorar a saúde, a educação e a segurança da maior cidade da América Latina.

Ao receber o convite, também pensei na importância da unidade partidária e refleti que, às vezes, precisamos deixar de lado projetos pessoais para pensar coletivamente, mergulhando nos desafios que somos chamados a enfrentar.

E enquanto puder, vou conciliar ainda a campanha com o meu mandato na Câmara dos Deputados, lutando, durante esse período, também por projetos de interesse de todo o meu Estado e ajudando o presidente interino Michel Temer a fazer o país a voltar a crescer.

Vou concentrar esforços e todo o meu tempo para poder contribuir ainda mais para que todos voltem a acreditar em um futuro melhor para a nossa cidade, para o nosso Estado e para o nosso país, e, acima de tudo, não tenham mais vergonha de seus deputados, de seus prefeitos, de seus governantes. Ou seja, vou sempre lutar para que todos possam voltar a crer na nossa tão importante política do dia a dia.

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