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Defesa de Dilma não deve reverter julgamento, diz Cury

Apesar das tentativas da defesa de Dilma Rousseff de anular a condenação da ex-presidente no impeachment e de determinar que o Senado realize uma nova votação no processo, é pequena a chance de o Supremo Tribunal Federal modificar a situação do julgamento da petista. Nesta quinta-feira (8), o ministro Teori Zavascki negou pedido de Dilma para suspender o seu impedimento. O magistrado entendeu que não há qualquer “patologia política grave” que obrigue o STF a intervir na decisão do Senado.

O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, informou que a defesa da ex-presidente moverá um novo mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal pedindo a anulação do impeachment sob o argumento de “falta de justa causa” e vícios no processo.

Para o deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP), outros pedidos da defesa de Dilma não devam ter sucesso. “Eles não têm nenhum compromisso com a estabilidade do país, com a recuperação. O que eles querem é que essa novela não acabe nunca, para que o Brasil continue pagando um alto preço, jogando todos na vala comum. É absolutamente necessário que a gente termine esse capítulo do impeachment, uma vez que essa votação pelo afastamento definitivo foi absolutamente dentro da Constituição.”

Reportagem do jornal O Globo desta quinta-feira afirma que a expectativa é de que todos os recursos que estão nas mãos dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do STF, sejam negados, para conter a instabilidade política no Brasil. Para Eduardo Cury, as ações pela suspensão do impedimento de Dilma dificultariam a retomada de trabalhos para superar a crise enfrentada pelo país.

Seria uma grande irresponsabilidade permitir que esses recursos prosperem, porque o país ficará em uma grande interrogação. E medidas são necessárias para que a gente possa colocar a economia nos rumos, consertar todo esse descalabro providenciado pelo PT.”

Nessa batalha jurídica, PSDB, DEM, PPS e PMDB também entraram com mandado de segurança junto ao Supremo, questionando a segunda votação do impeachment, que resultou na manutenção do direito de Dilma Rousseff de exercer funções públicas.

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