Mesmo com a maior recessão econômica no país e 12 milhões de desempregados, a ex-presidente Dilma Rousseff mantinha, no Palácio da Alvorada, 34 motoristas à sua disposição. De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira (14), um levantamento feito pelo atual governo descobriu ainda que a petista tinha também 28 carros na residência oficial – entre eles, um furgão usado para transportar sua bicicleta para suas pedaladas matinais diárias.
O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) classificou como “absurdo e injustificável” o número de motoristas e veículos mantido por Dilma. “Ela deveria ter respeito aos brasileiros porque nada justifica o número tão grande de veículos e motoristas à disposição de uma pessoa. Nenhum presidente do mundo provavelmente tenha esse absurdo, esse exagero e gasto inconsequente. É um desrespeito ao país, ao erário público, ao momento econômico do país e absolutamente injustificável”, criticou o parlamentar.
Para o tucano, a descoberta é apenas mais um exemplo de que Dilma nunca teve intenção de fazer cortes de gastos no governo e passou a conta dos rombos na economia aos brasileiros, com ações como a bandeira vermelha na luz, paralisações de obras, redução de repasses aos programas sociais e aumento de impostos. “O Partido dos Trabalhadores tem sempre trabalhado na retórica. É exatamente por isso que trouxe todo o descrédito a esse governo [Dilma], pela incoerência entre o discurso e prática. Infelizmente isso tem sido um modus operandi do PT – que é especialista em marketing, mas absolutamente irresponsável na gestão das contas públicas”, destacou Lippi.
O líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA) também criticou a “gastança de Dilma”. “Como tudo era pago pelos brasileiros, Dilma torrava dinheiro à vontade. Quando foi aos Estados Unidos, no ano passado, mandou contratar 25 veículos ao custo de R$ 350 mil. A conta só foi paga meses depois, quando o Brasil foi acusado pela empresa contratada de dar um calote”, criticou o tucano, em sua página no Facebook.
Segundo o Estadão, o governo do presidente Michel Temer considerou o número de motoristas exagerado, e com isso os profissionais serão realocados para outros órgãos ou retornarão aos órgãos de origem. Quanto ao contrato herdado de locação dos veículos com a Brunalto Transportes Ltda, o Palácio informou ao jornal que vencerá em 1º de novembro e não será renovado – um novo está “na iminência de ser implantado”.
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