O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, defendeu, em discurso proferido no VII Encontro de Tucanos Eleitos do Estado de São Paulo, a realização de prévias nacionais para escolha do representante do PSDB na campanha à Presidência da República em 2018.
Segundo ele, as prévias permitem aos filiados e militantes exercer a democracia em sua plenitude. Doria elogiou o processo de escolha interna ao qual foi submetido na capital, quando foi escolhido por votação direta o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo.
“Vamos também, a partir de São Paulo, da cidade e do estado, deflagrar a onda azul da democracia, das prévias nacionais do PSDB para permitir que cada filiado, que cada membro do nosso partido possa depositar o seu voto e acreditar que com o voto ele possa indicar o candidato do SPDB à Presidência da República”, afirmou.
Para Doria, as prévias fortalecem o partido na medida em que preparam a militância para a eleição. “As prévias não dividem, elas estabelecem democracia. Há disputa na democracia, faz parte do cotidiano a busca do voto. Mas, vencidas as eleições permite que o sentimento democrático preserve a unidade do partido”, explicou. “Eu não ganhei as prévias do PSDB em São Paulo, quem ganhou foi a militância do partido. Pelo aquecimento das prévias, pelos 13 meses em que disputamos com bons candidatos, estabelecemos a base para a vitória histórica que tivemos. Pela primeira vez em 26 anos um candidato ganhou em primeiro turno a Prefeitura de São Paulo”, justificou.
“Eu, como cidadão, como filiado, quero depositar meu voto em Geraldo Alckmin com orgulho de dizer este é o meu candidato pelo voto nas prévias de presidente da República”, antecipou o prefeito eleito.
Gestão e eficiência
À plateia formada por prefeitos, vice-prefeitos e vereadores recém-eleitos, Doria afirmou acreditar que a marca da gestão foi o que conduziu o PSDB à vitória em todo o país nestas eleições. “A onda azul é da gestão, da eficiência e da capacidade de gestão. Essa é a nova política, é a que foca no povo que precisam dos gestores para fazer o que tem de ser feito”.
Ele afirmou que governará focando sempre os mais pobres, que precisam mais do estado.