O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Wilson Pollara, apresentou à militância do PSDB as ações em andamento e os projetos de reorganização dos serviços de saúde tocados pela gestão João Doria. Ele participou do evento “100 dias de gestão: o que mudou na Saúde em São Paulo”, promovido pelo Núcleo de Saúde e pelo Diretório Estadual do PSDB.
Segundo Pollara, a reorganização do sistema público de saúde paulistano está sendo pensado de forma a respeitar as características regionais e a complexidade de uma grande cidade como São Paulo. “A capital é quase um estado se formos pensar nas complexidade e na diversidade existente entre os mais diversos bairros. Assim como temos regiões como o Morumbi e a Zona Oeste, com IDH elevado, temos os extremos da cidade que concentram índices baixíssimos. Este tem de ser o nosso foco, é nessas pessoas que vamos concentrar nossa atenção”, disse.
Hoje, a prefeitura tem em construção dois hospitais, 14 UBSs e 13 UPAs e colocou em andamento um projeto de reorganização do sistema baseado num atendimento regionalizado e hierarquizado. Também estão em andamento os projetos do Novo Samu, com o objetivo de ampliar a cobertura de atendimento, segmentando de acordo com a gravidade e a origem do problema.
O secretário anunciou ainda que a gestão Doria deve contratar novos servidores por meio de concurso. “Vamos investir mais de R$ 3 milhões por mês somente em salários”, disse.
Pollara demonstrou a problemática da falta de medicamentos encontrada no início da gestão devido à irresponsabilidade da administração petista que, em setembro, deixou de comprar medicamentos, zerando os estoques no início de 2017. “Resolvemos este problema, de início com doações, e definitivamente por meio de comprar. Desde janeiro gastamos R$ 95 milhões em medicamentos”, afirmou.