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São José dos Campos tem queda na taxa de mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil do primeiro quadrimestre do ano, em São José dos Campos, ficou em 7,0, o menor já registrado na cidade. O número é inferior ao consolidado de 2016, que apontou um índice de 8,70, e bem menor que o registrado em 2015, que foi de 12,57. Considerando os últimos 12 meses, de abril de 2016 a abril de 2017, a taxa é de 8,5.

 

A taxa é obtida por meio do número de crianças que morrem antes de completar 1 ano, a cada mil nascidas vivas. Os números do primeiro quadrimestre acompanham a tendência de queda do ano passado. No mesmo período de 2016 houve 27 óbitos (para 3.370 nascimentos) e no mesmo período deste ano, 22 (para 3.217 nascimentos). Em 2015, o primeiro quadrimestre registrou 34 óbitos.

 

Esse dado reflete o acesso aos serviços de saúde, tratamentos, vacinação, alimentação adequada, saneamento básico, entre outros.

 

Os fatores envolvidos na queda de mortalidade infantil vão desde ações de promoção da saúde, ao parto e os cuidados ao recém-nascido no período perinatal, além das condições de vida da população (acesso aos serviços de saúde, moradia, alimentação, imunização e saneamento).

 

Metade dos pré-natais e dos partos ocorre no SUS (Sistema Único de Saúde) e outra metade nos serviços privados de saúde. Todos têm sua parcela de responsabilidade tanto no aumento como na queda da mortalidade infantil.

 

Segundo a Secretaria de Saúde, a queda da mortalidade infantil se deve a alguns fatores, como aumento da realização de consulta de pré-natal, principalmente no período final da gestação; o pré-natal compartilhado entre equipe de enfermagem e médico, especialmente na rede pública; aumento da realização de partos normais; agilização das consultas de médio e alto risco, entre outros.

 

Outro fator a considerar foi a implantação na rede SUS da cultura e antibioticoprofilaxia intraparto da infecção pelo estreptococo ß-hemolítico do grupo B (EGB) nas gestantes, como forma de redução do risco de infecção neonatal. Outra medida importante foi a redução do número de cesarianas antes das 39 semanas, o que contribui para a diminuição do risco de prematuridade e das doenças perinatais associadas.

 

Este ano também a Prefeitura realizou uma força-tarefa para zerar a fila de ultrassom obstétrico na rede pública, que chegou a uma demanda reprimida de quatro meses no início do ano. Com a readequação dos contratos, junto aos prestadores de serviços, houve um aumento na oferta e o tempo de espera para o ultrassom agora não ultrapassa 30 dias.

Mortalidade infantil – Últimos 7 anos

 

Ano Índice
2010 9,27
2011 12,37
2012 10,44
2013 9,55
2014 12,20
2015 12,57
2016 8,7
2017 7,0 (*primeiro quadrimestre)
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