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“A economia brasileira está estagnada e sem nenhuma perspectiva de melhora”, diz Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb--300x199O Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal  Antônio Imbassahy (PSDB-BA), afirmou que os dados do primeiro trimestre de 2014 divulgados pelo IBGE, ao lado de indicadores já disponíveis que evidenciam a continuidade do baixo desempenho no segundo trimestre do ano, mostram uma economia praticamente estagnada e sem perspectiva de recuperação – já que aumenta o pessimismo dos empresários e das famílias, os investimentos seguem em queda e o país se desindustrializa rapidamente.

“É o final melancólico de um Governo que não deixará saudades”, disse Imbassahy. “O crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano confirma que a economia brasileira está parada. Mais grave ainda, os investimentos caíram substancialmente e os gastos do Governo são a única coisa que cresce seguidamente, batendo em quase quatro vezes o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, disse o Líder tucano. “É a marca do Governo Dilma: um quadro de estagnação com inflação alta, que penaliza principalmente os brasileiros mais pobres, reflexo do baixo investimento, das taxas de juros cada vez mais altas e do desperdício na utilização dos recursos públicos. Um Governo que fracassou”, afirmou o Líder tucano.

Imbassahy lembrou ainda que o modelo de política econômica deste Governo, muito baseado em estímulos ao consumo, chegou ao seu limite. “As famílias estão endividadas, sofrem com a inflação que corrói seu poder de compra, e a inadimplência já atingiu índices preocupantes. As avaliações mais recentes são de que a evolução do PIB em 2014 poderá ficar muito abaixo de 2%. Ou seja, mais um ano de crescimento pífio, muito distante do cenário sempre irrealista desenhado pelo ministro Mantega – há muito desacreditado pelo mercado”, acrescentou.

“Um país que quer crescer de forma sustentável tem que manter sua taxa de investimento em torno de 25% do PIB para permitir ganhos de produtividade e o aumento da produção de bens e serviços. Nossa taxa não chegou a 18% no primeiro trimestre de 2014 e, infelizmente, Dilma já deu todos os sinais de que não sabe o que fazer para reverter esse quadro. Pelo contrário, com ela no comando do país fica cada vez mais claro que os investimentos públicos não deslancham e, sobretudo, não será possível criar um clima favorável para que agentes econômicos se sintam seguros para aumentar seus investimentos”, concluiu Imbassahy.

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