A campanha presidencial deste ano está presa em uma mistura de mistificações e empulhações. Faltando 20 dias para a votação que definirá o futuro do país pelos próximos quatro anos, está na hora de o debate espelhar a gravidade da situação que o Brasil enfrenta. É chegado o momento da razão.
Líder nas pesquisas, Dilma Rousseff protagoniza uma das campanhas mais sórdidas já vistas na história do país. Suas peças publicitárias são apelativas e o Brasil que sua propaganda no rádio e na TV veicula é uma mentira sem qualquer ligação com a realidade.
A candidata-presidente não parece nem um pouco preocupada com isso. Em suas declarações públicas, reforça o tom enganoso que os marqueteiros petistas imprimiram a suas criações carentes de escrúpulos. Ontem, por exemplo, disse que um Banco Central autônomo “tira comida e perspectiva da vida das pessoas”. O grau de obscurantismo da campanha petista não tem limites.
Por outro lado, Marina Silva não demonstra capacidade de garantir que um eventual governo seu teria pulso para levar o país de volta ao prumo. Suas convicções não resistem a contestações e as visões internas de seu gruo político são fragmentadas, contraditórias.
Um exemplo é o tratamento a ser dado à inflação. Um de seus principais assessores econômicos defendeu o aumento da meta de inflação do próximo ano, num momento em que o país se vê prejudicado pela leniência da gestão atual, que deixou o custo de vida escapar de controle e namorar perigosamente o teto da meta.
Ontem, Marina desautorizou a posição defendida por Alexandre Rands, que foi obrigado, inclusive, a divulgar nota à imprensa explicando-se. Foi mais um lance do estica-e-puxa que marca a candidatura do Partido Socialista, acossado por suas contradições e incongruências.
A difícil situação em que o país se encontra não admite experimentos arriscados, nem tampouco permite que perseveremos na direção equivocada em que a gestão petista nos enfiou. Para o bem dos brasileiros, a importante decisão a ser tomada em 5 de outubro próximo deve se guiar pela razão.
Um país na condição em que o Brasil está não comporta amadorismos, nem aceita que o modelo baseado na pilhagem e na truculência persista. Uma nação com a importância do Brasil não pode ficar à mercê da inexperiência de Marina Silva, nem continuar refém da incapacidade de Dilma Rousseff.
É hora de a onda da razão levar o país de volta a um bom caminho, à mudança segura, à transformação qualificada. É hora de os brasileiros caminharem juntos, unidos, para eleger Aécio Neves e reconquistar a confiança num futuro melhor que todos querem e a nossa gente merece.