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A crise de credibilidade em relação ao Brasil

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), alertou nesta segunda-feira (11), em Porto Alegre (RS), sobre a crise de falta de credibilidade externa que atinge o Brasil. Em entrevista coletiva, Aécio advertiu que a falta de investimentos e a atual política econômica do governo provocam desconfianças.

“O aprendizado do PT está custando muito caro ao Brasil”, afirmou Aécio, em entrevista coletiva. “O PT demonizou o setor de privatização. Agora faz [o processo de privatizações] de forma atabalhoada. O setor privado é um parceiro que deve ser prestigiado permanentemente e não pode ser desprezado.”

Ao ser questionado sobre economistas, que propõem soluções ao PSDB e à oposição, o tucano foi claro: “Não são os meus porta-vozes”. Ele admitiu que ouve a todos, assim como as pessoas com as quais conversas nas viagens pelo país: “O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, estamos vendo ruir toda aquela estrutura ruir.”

Aécio criticou a forma como o atual governo comanda a política econômica gerando um crescimento baixo e registrando inflação alta. “Crescimento pífio, maquiagem fiscal, inflação alta e a desconfiança em relação ao Brasil é enorme”, observou ele. “Há um descontrole total. Tenho um respeito pela presidente Dilma. Mas infelizmente o governo da presidente Dilma fracassou, não podemos nos contentar e achar que tudo é normal.”

O senador lembrou que o PSDB é o principal partido de oposição. “O PSDB está se preparando. Mas [seja quem for] para o segundo turno com a atual presidente da República vai vencer”, disse. Ele ressaltou que a oposição tem de apresentar propostas concretas às políticas em execução atualmente.

Aécio ressaltou que as prioridades do PSDB, na área social, focam saúde pública, educação e combate à criminalidade. “Há uma omissão absurda do governo federal nessa matéria [criminalidade]. Quem paga a conta são os estados e municípios”, afirmou, acrescentando: “Estamos caminhando para o Estado unitário. Isso é pouco republicano.”

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