O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, ressaltou, nesta sexta-feira (26/9), em Taboão da Serra (SP), o compromisso de gerar empregos de qualidade por meio da retomada do crescimento econômico do país e das parcerias com Estados, municípios e setor privado.
“Os empregos que deveriam estar sendo gerados no Brasil estão sendo gerados fora do Brasil. Os empregos da indústria estão indo embora. É preciso encerrarmos esse ciclo perverso de governo, que nos deixa com a inflação saindo de controle e crescimento pífio, muito baixo da nossa economia, para entrarmos num ciclo virtuoso de retomada do crescimento e de avanços nas áreas sociais, na saúde, na educação e na segurança pública”, afirmou o candidato.
Acompanhado pelo governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e José Serra, que disputa o Senado pelo PSDB, Aécio visitou Taboão da Serra, na região metropolitana da capital paulista.
O candidato destacou que representa o resgate da confiança dos investidores, empresários e famílias no Brasil. “Nós somos a candidatura da credibilidade, das parcerias com o setor privado e com os Estados e municípios, como aquelas que faremos com o governador Geraldo Alckmin em São Paulo”, acrescentou.
Condições de vencer
Aécio reiterou sua confiança na “Onda da Razão”, que já leva ao crescimento de sua candidatura e à certeza de vitória nas urnas. “A nossa candidatura é a única que em todas as pesquisas mostra um crescimento consistente e esse crescimento vai nos levar ao segundo turno. Porque somos nós que temos condições de vencer o PT e, mais do que isso, condições de colocar no lugar um governo que funcione, com quadros altamente qualificados como esses que aqui estão hoje ao nosso lado, com previsibilidade na condução da economia, com generosidade para termos políticas sociais que não se contentem única e exclusivamente com a administração da pobreza. Nós queremos a superação da pobreza”, afirmou.
Para Aécio, a decisão que o eleitor tomará no dia 5 de outubro terá impacto direto na vida do país.
“O Brasil não é para amadores”, reiterou. “Das três candidaturas que aí estão, uma, a da presidente da República [a petista Dilma Rousseff] perdeu as condições efetivas de governabilidade, fracassou na condução da economia, na gestão do Estado e as denúncias de corrupção se sucedem, não tem mais condições de sinalizar para a retomada desse crescimento sobre o qual eu tenho dito.”
Segundo Aécio, a candidatura, de Marina Silva (PSB), apresenta contradições muito maiores do que as suas próprias boas intenções e está distante do ideal para um titular da Presidência da República.
Corrupção
Aécio foi perguntado sobre as denúncias de que Dilma teria sido informada sobre indícios de irregularidades graves na construção da Refinaria de Abreu e Lima em 2009, quando era ministra da Casa Civil. Na ocasião, o caso foi arquivado pela Controladoria Geral da União, sem que ninguém fosse punido.
“O desprezo desse governo para com a ética é algo absurdo, que nos avilta. O governo do PT está, na verdade, deseducando os brasileiros, os jovens, as crianças. Tudo aquilo que nós aprendemos com os nossos pais, com nossos avós – que não se deve mentir, não se deve roubar –, o governo do PT ensina o contrário. Essa talvez seja a pior, a mais maldita das heranças que o governo do PT deixará ao seu sucessor, um absoluto descompromisso com valores.