O Governador Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, afirmou ontem, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, que trabalha para apresentar a melhor projeto para o país. “É para mudar o Brasil, fazer reformas importantes”, afirmou.
Entre as reformas, Alckmin citou a política e a tributária. “Defendo no início do ano que vem fazer uma reforma política com voto distrital misto, cláusula de desempenho, proibição de coligação proporcional porque não é possível você ter 35 partidos no Brasil”, afirmou.
Já sobre a reforma tributária, Alckmin afirmou que tem tido ótimas conversas com especialistas. Citou como exemplo a simplificação tributária, substituindo os atuais cinco tributos existentes por apenas um, como o IVA.
Alckmin defendeu ainda uma reforma da Previdência que faça justiça, com a criação do Regime Geral da Previdência, ou seja, um regime único para iniciativa privada e servidores públicos, que teriam de obedecer ao teto de aposentadoria do INSS, de pouco mais de R$ 5 mil.
“Hoje o funcionário publico de altos salários é pago pelo trabalhador de menor renda. Esse é um fato. Porque essa distinção do trabalhador da iniciativa privada (…) para o servidor público de alta patente?”, indagou.”A reforma da Previdência é para fazer justiça”, afirmou.
O governador explicou a mudança feita em São Paulo, onde o servidor concursado após 2013 já obedece ao regime único de previdência e tem o benefício limitado ao teto do INSS. Quem quiser receber acima desse valor deve contribuir com a PrevCom, um fundo de Previdência Complementar dos servidores.
O presidente do PSDB afirmou ainda ser favorável a privatização. “O Estado não deve ser um estado empresário”, disse. “Defendo que tudo que puder ser feito pelo setor privado, o governo não deve fazer. Qual o segredo? Bom marco regulatório e fiscalização”, explicou.
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