O governador Geraldo Alckmin entregou nesta quarta-feira, 21, as novas instalações do Bloco III do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. “Com isso, vamos conseguir ampliar bastante o atendimento em um dos melhores centros de excelência em medicina do Brasil”, declarou o governador.
O novo edifício, que contou com investimentos de R$ 58 milhões do Governo do Estado, contará com Hospital-Dia, Central de Endoscopia Digestiva e Respiratória, Unidade de Internação do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, com 24 novos leitos.
O Bloco III permitirá a atualização tecnológica dessas áreas, além de ampliar e melhorar a estrutura de atendimento do Instituto do Coração, com melhora da assistência, do acolhimento ao paciente e das condições de trabalho das equipes. O Bloco III está interligado ao Bloco I do Instituto e, por meio deste, também ao Bloco II.
A integração das unidades de diagnóstico do hospital, cirúrgicas e de internação, que estão distribuídas entre os outros dois blocos, agiliza os processos de atendimento, com maior segurança, conforto e humanização para o paciente e as equipes. A obra tem uma área total de 6.500 m². Com a entrega da obra, o edifício agora será mobiliado e terá os equipamentos instalados. A previsão é que inicie o funcionamento em maio.
Na área também estão o novo pronto-socorro, que foi completamente reformado e equipado, e já está em pleno funcionamento, e o novo centro de Medicina Nuclear, que também já está atendendo em um centro mais moderno e com equipamentos de ponta. Além disso, o Bloco III conta com Data Center, Central de Utilidades e Central de Material Esterilizado.
“É com grande satisfação que vemos uma obra tão importante ser concluída. Os ganhos para pacientes, familiares e colaboradores do Incor serão enormes. Uma unidade mais moderna e eficiente será entregue à população”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde.
Com as novas instalações, será possível aumentar em mais de 100% o número de endoscopias digestivas, passando de 80 para 180 por mês. A quantidade de biópsias em pacientes após o transplante passará de 45 para 90 por mês e aumentará a produção de angioplastias e cateterismos em 25%, chegando a 3 mil procedimentos por ano.
Já a nova área para o Hospital Dia permitirá o aumento da capacidade de atendimento em cerca de 50%, passando dos atuais 323 para cerca de 480. O novo centro de Medicina Nuclear, já em funcionamento, passou por reforma estrutural e ampliação de salas dedicadas a exames de stress cardiovascular, físico, entre outros. Conta com seis equipamentos de diagnóstico, incluindo a nova câmara D-SPECT, mais sensível e precisa, capaz de realizar exames em menos tempo, com menos radiação e na posição sentada.