O governador Geraldo Alckmin entregou nesta segunda-feira, 2, a primeira etapa das obras de remodelação do Trevo Waldo Adalberto da Silveira, na altura do km 307,5 da Rodovia Anhanguera (SP-330), um dos principais acessos à cidade de Ribeirão Preto.
Foram abertas ao tráfego as pistas que fazem a interligação da Avenida Castello Branco com a Rodovia Abraão Assed/Carlos Tonanni (SP-333). Estão sendo investidos R$ 120 milhões no complexo viário, com previsão de conclusão total das obras para setembro do próximo ano. Antes disso, no entanto, haverá a entrega de uma segunda etapa das obras, em setembro de 2014: a interligação das SP-332 e SP-255 com a SP-330.
Segundo Alckmin, o Trevão de Ribeirão Preto é uma das maiores obras viárias de São Paulo. “São três obras numa só. Hoje, estamos entregando a primeira etapa”, disse. As pistas liberadas hoje vão facilitar o deslocamento de Ribeirão Preto até o município de Serrana, e vice-versa, beneficiando, principalmente, os moradores dessas duas cidades, mas garantindo também maior comodidade aos motoristas de viagens longas com destino à região.
São dois viadutos que passam sobre a Rodovia Anhanguera e duas passagens inferiores na rotatória, propiciando aos motoristas que façam a viagem de forma direta, sem interseções. Com a entrega da obra, realizada pela concessionária Autovias com a fiscalização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), o usuário que utiliza o trecho encontrará o tráfego fluindo melhor e maior segurança para fazer os deslocamentos necessários para a viagem entre as duas cidades.
A remodelação do Trevo Waldo Adalberto da Silveira vai transformá-lo no maior trevo rodoviário do Brasil, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas que moram na região. “No total, o Trevão terá oito viadutos, 20 alças de acesso, totalizando 11,8 km, além de rampas de acesso e passarela para pedestres com 440 metros e iluminação”, destacou Alckmin.
O novo Trevão, projetado para suportar o tráfego de veículos nos próximos 30 anos, irá aumentar a capacidade de fluxo e eliminar gargalos na chegada a Ribeirão Preto. Construído em 1972, o trevo ficou saturado para o atual fluxo de veículos, que são obrigados a percorrer vias que se cruzam, provocando congestionamentos e aumento dos riscos de acidentes. Passam diariamente pelo trevo 80 mil veículos, atingindo picos de 8 mil carros nos horários de pico.
São gerados pela obra 1,5 mil empregos. Após a conclusão dos trabalhos, a Anhanguera – no sentido São Paulo/Ribeirão Preto – se ligará com a Avenida Castello Branco em um trajeto sobre dois viadutos em pista dupla e alça. A mesma Anhanguera se interligará com a Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255) – no sentido Minas Gerais/Araraquara (Pista Sul) – em um trajeto sob quatro viadutos e alças de acesso.