A alta da inflação começa a atingir também o bolso da classe trabalhadora que tem montantes depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além dos consumidores em geral que já sofrem com os preços nas gôndolas dos supermercados.
Segundo matéria publicada na edição do dia 22 em Economia, no Jornal Correio Braziliense, a categoria já começa a reclamar. A reportagem informa que mais de dois milhões de pessoas questionam, via judicial, com ações coletivas, o baixo rendimento dos recursos aplicados no Fundo.
“Para tentar recuperar as perdas, mesmo que uma parte delas, sindicatos de diversas categorias estão movendo uma enxurrada de ações coletivas indenizatórias direcionadas à Caixa Econômica Federal, gestora do patrimônio, que, em dezembro de 2012, somava R$ 55,4 bilhões”, relata o Correio.
“Está sendo cobrada a atualização dos valores depositados pelas empresas”, diz o texto. E prossegue: “Pelos cálculos do Instituto FGTS Fácil, como a remuneração do fundo é de apenas 3% ao ano, além da variação da Taxa Referencial (TR), e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou, em média, em 5,5% anuais na última década, os prejuízos chegam a pelo menos R$ 148,8 bilhões.”
