Um Natal com menos comida na mesa. É o que pode acontecer aos brasileiros neste final de ano por conta da alta inflação, que faz com que as vendas no varejo, especialmente no setor alimentício, apresentem quedas em relação a anos anteriores.
Segundo expectativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as projeções de crescimento das vendas de hiper e supermercados caíram dos 2,9% para 2,6%. Os dados apontam ainda que as vendas de móveis e eletrodomésticos também devem apresentar quedas, de 8,8% para 8,4%, além de vestuário e calçados, que sofrerão redução de 4,4% para 4% neste mês. As informações são do jornal O Globo (19).
Para o deputado federal Carlos Roberto (PSDB-SP), membro da comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, a maré de crise financeira que afeta as festas de fim de ano é consequência da condução econômica realizada pela gestão petista ao longo de 2013, “do dia 1º de janeiro ao dia 31 de dezembro”.
“O reflexo do que foi feito durante o ano aparece agora, com a alta da inflação e os preços lá em cima. Mesmo com os indícios, durante o ano, de que isso estava acontecendo, o governo preferiu ignorar os avisos”, considera.
“A falta de consequência do governo na condução econômica leva à especulação. Não basta fazer caridade, tem que planejar e saber administrar e executar”, afirma.
E completa: “O resultado é que o Natal não vai ser promissor para todos os brasileiros, como a propaganda petista insistia em fazer acreditar”.