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Alvaro Dias cobra menos discursos e mais soluções para caos na saúde pública

A saúde do povo deveria ser a suprema lei, mas no Brasil, infelizmente, não é. A constatação foi feita pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) no Plenário, nesta quarta-feira (10/07), ao falar sobre a Marcha dos Prefeitos que está sendo realizada nesta semana em Brasília, e das principais reivindicações dos administradores municipais. Alvaro Dias apontou como as causas mais importantes da má qualidade dos serviços de saúde pública no Brasil a incompetência no gerenciamento de recursos, a falta de planejamento e, sobretudo, a corrupção.

O senador lembrou no Plenário que participou, ontem, de evento com a presença de mais de três mil prefeitos, onde foram pronunciados discursos contundentes de parlamentares da base aliada com críticas ao governo. Para Alvaro Dias, falta aos governistas transformar as críticas em votos no Plenário a favor da melhoria no setor de saúde.

“Bilhões de reais são desviados da saúde pública no país. Há crime mais hediondo que esse? Quem rouba dinheiro da saúde, além de ladrão, é assassino, porque há pessoas morrendo nos corredores de hospitais, aguardando um atendimento que nunca chega. Enquanto isso, parlamentares da base aliada criticam o governo e pedem mais recursos e soluções para setores como o da saúde. Mas não basta o discurso. É preciso transformá-lo em voto no Plenário, como para determinar que a União repasse 10% de sua receita para o serviço público de saúde”, defendeu Alvaro Dias.

Ao falar sobre o Pacto Nacional pela Saúde lançado esta semana pela presidente Dilma Rousseff, Alvaro Dias se associou às críticas feitas pelo Conselho Federal de Medicina, considerando o programa “vazio e sem consistência”, por meio do qual não será possível resolver o problema da falta de médicos nas áreas periféricas de grandes cidades e nem no interior do país.

“O plano do governo para atrair médicos, lançado pela presidente Dilma como uma resposta à onda de protestos, é anódino na sua essência. O Conselho Federal de Medicina destacou que as medidas não resolverão o problema da saúde no Brasil, que precisa de mais qualidade e não mais quantidade. O Conselho defende um aumento no orçamento da saúde e mais estrutura. O presidente da entidade. Roberto Luiz d’Ávila lembrou que a população não pediu mais médicos, e que o governo, que inventou isso, depois de um gerenciamento incompetente, vem colocar a culpa dizendo que faltam médicos. O CFM também comparou a obrigatoriedade para que os formandos trabalhem dois anos no SUS como um ato de país totalitário”, destacou o senador Alvaro Dias.

Da assessoria do senador

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