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“Apresentamos um projeto de superação da pobreza”, diz Aécio

unnamed (1)Em campanha na cidade de Dourados (MS), nesta terça-feira (19), o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou que seu projeto de governo é oposto ao apresentado e executado pelo PT. Aécio ressaltou que propõe a superação da pobreza e não apenas sua administração, como faz a atual gestão.

O candidato da Coligação Muda Brasil criticou a política social adotada pelo governo do PT, sustentada na “administração da pobreza”. “Nós, por outro lado, estamos apresentando propostas que buscam a superação da pobreza. O nosso antagonismo continua sendo com o PT, que é o nosso real adversário”, destacou ele.

Aécio afirmou que a concentração de receita no governo federal e a consequente dependência dos Estados e dos municípios em relação à União criou o que classifica de “presidencialismo imperial”.

“Apenas nos últimos três anos, R$ 11 bilhões deixaram de entrar nos cofres municipais por esse Brasil afora”, ressaltou o candidato à Presidência ao destacar a necessidade de resgatar o federalismo como forma de “reorganizar e reequilibrar” a federação.

Divergências

Aécio ressaltou que as divergências políticas devem ocorrer no campo das idéias e não entre pessoas.  Segundo ele, é fundamental observar que as propostas apresentadas pela Coligação Muda Brasil se contrapõem às apresentadas pelo PT.

“O nosso projeto é antagônico ao projeto ao PT. O nosso grande adversário nessa eleição é o modelo de governo que aí está, com o aparelhamento da máquina pública casado à ineficiência e com uma visão distorcida do mundo, o que tem, infelizmente, levado o Brasil a ter um dos piores crescimentos na nossa região”, afirmou.

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, mais uma vez, lamentou a morte do ex-governador e candidato à Presidência Eduardo Campos. Ele lembrou que ambos eram amigos há mais de 30 anos e que o Brasil lamentava “a perda de um amigo, um político que tinha propostas para o Brasil”.

Para ele, uma possível candidatura da ex-senadora Marina Silva, em substituição a Campos, deve ser respeitada. “Eu tenho respeito pessoal pela Marina; ela terá oportunidade de defender as ideias nas quais acredita, e nós continuaremos apresentando as nossas.”

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